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Site Brasil Post vai mudar nome para Huffington Post Brasil

Versão brasileira do poderoso The Huffington Post vai mudar de nome para se integrar mais à marca global


	Tablet com home do Huffington Post homenageando o Brasil Post: site brasileiro vai mudar de nome e será Huffington Post Brasil
 (Montagem/Place.it/EXAME.com)

Tablet com home do Huffington Post homenageando o Brasil Post: site brasileiro vai mudar de nome e será Huffington Post Brasil (Montagem/Place.it/EXAME.com)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 4 de novembro de 2015 às 09h45.

São Paulo – O site Brasil Post, filial brasileira do site The Huffington Post, vai mudar de nome amanhã (5).

O site, do Grupo Abril, passará a adotar a marca em inglês e se chamará Huffington Post Brasil.

Das 14 sucursais do site ao redor do globo, apenas o Brasil não adotava o nome HuffPost.

O novo endereço passará a ser huffingtonpost.com.br.

A versão brasileira foi criada em janeiro de 2014, após negociações entre a Abril e a fundadora da marca, Arianna Huffington.

EXAME.COM entrevistou Koda Wang sobre a mudança no Brasil.

Wang é CCO (Chief Operating Officer) do HuffPost, responsável pelos negócios globais da marca.

Antes, atuou como gerente geral dos negócios internacionais, ajudando na expansão global do site.

Confira:

EXAME - Por que o HuffPost decidiu mudar o nome do site brasileiro agora, com a sua versão perto de completar dois anos?

Koda Wang - Nossa visão, sempre, é a de ter uma marca HuffPost global consistente, forte. Por isso, o novo nome foi uma escolha natural.

EXAME - A marca Huffington Post é muito poderosa. Como esse nome ajudará o produto brasileiro nessa nova fase?

Koda Wang - Esperamos que ajude a reforçar nossa marca diante de usuários e anunciantes. Ser parte do The Huffington Post significa ser parte de uma marca muito forte, com mais de 200 milhões de usuários em 15 países. Juntos, esses países respondem por dois terços do PIB global. Isso significa que o conteúdo e a influência do HuffPost serão trazidos para o Brasil e nossa relação com audiência e clientes ficará ainda mais forte.

EXAME - O que vocês esperavam da marca Brasil Post que não se tornou realidade?

Koda Wang - As pessoas se importaram muito mais com nossa marca e nome do que esperávamos! E houve um bom crescimento de audiência.

EXAME - Quando o site brasileiro foi criado, uma das razões para preferir o nome Brasil Post foi o receio de que o nome em inglês não fosse “comprado” pelo público brasileiro. Ou seja, soasse estranho ou “estrangeiro demais”. Esse risco ainda existe?

Koda Wang - Agora, com 200 milhões de usuários, The Huffington Post é muito mais familiar ao redor do mundo, em diferentes idiomas, do Árabe ao Japonês. Muito mais pessoas estão acostumadas com nossa marca agora.

EXAME - Qual é a grande característica do site brasileiro, aquilo que o torna único e importante para a marca global?

Koda Wang - Nossa missão geral é informar, inspirar, entreter e empoderar nossa audiência – não importando em qual lugar do mundo. O site brasileiro é a combinação desse ethos global, combinado com uma voz e uma sensibilidade locais.

EXAME - Há alguma lição que o site brasileiro pode aprender com outras filiais, como os sites da Coreia, Japão ou Canadá?

Koda Wang - Estamos constantemente aprendendo com os sites HuffPost ao redor do globo. Nós vemos esses sites como quinze laboratórios simultâneos de inovação. Para as ideias que funcionam, temos a chance de levá-las a todos os mercados quando há sentido.

Esse aprendizado vale para o conteúdo (onde temos notícias globais, estilo de vida e a cobertura “What's Working”), vendas (onde construímos um “Partner Studio” em cada mercado), produto, estatísticas e vídeos. Com tudo o que fazemos, nós queremos sempre levar o melhor ao redor do mundo.

Alguns mercados demonstram mais tendência de avanço e inovação, outros estão um pouco atrás. O passado e o futuro estão ambos no presente, apenas geograficamente distribuídos. Por exemplo, o HuffPost Korea [Coreia do Sul] tem 85% de sua audiência no mobile. Estamos aprendendo muito com esse fenômeno. Então podemos tirar vantagem das nossas pegadas globais para trazer o futuro mais perto do nosso presente.

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