Marketing

Se fossem marcas, que valores os pais mais famosos das séries passariam?

Ferramenta usa arquétipos de Jung para analisar pais famosos como Ned Stark de Game of Thrones, Ross Geller de Friends e Don Draper, da série MadMen

Don Draper, da série MadMen: pai que quer os filhos no topo. (MadMen/ Divulgação Kantar/Reprodução)

Don Draper, da série MadMen: pai que quer os filhos no topo. (MadMen/ Divulgação Kantar/Reprodução)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 6 de agosto de 2019 às 16h47.

São Paulo - Com a aproximação do Dia dos Pais (11), a empresa de pesquisa de mídia Kantar analisou os tipos de pais mais conhecidos dos seriados de TV, como Ned Stark de Game of Thrones, Ross Geller de Friends e Don Draper, da série MadMen. Para isso, a empresa lançou mão de uma ferramenta que usa arquétipos para avaliar posicionamento de marca.

No coração dessa ferramenta está um modelo psicológico que resume as emoções humanas universais, baseado em padrões instintivos de comportamento que são comuns a todas as pessoas, em todos os lugares.

Usando a linguagem simbólica do conceito de arquétipos do psicólogo Carl Gustav Jung, as marcas podem construir fortes relacionamentos com o público alvo baseados em emoções.

Para avaliar o quão eficaz é essa estratégia, a ferramenta, batizada de NeedScope, usa um modelo de  inteligência artificial baseado em redes neurais que agrupa as características das marcas conforme os arquétipos divididos em cores – amarelo laranja, marrom, azul, roxo, vermelho.

Esse processo permite diagnosticar as simbologias dentro das peças de comunicação, por exemplo. E a mesma estratégia pode ser usada para analisar personagens marcantes.

A ferramenta ajudou a identificar os seis tipos de pais dentro desses arquétipos:

Pai de Amarelo: Divertido, engraçado, que se entretém muito junto às crianças. Senta no chão, brinca de aviãozinho. Sente que o mais importante é deixar memórias positivas e alegres e que seu filho experimente de tudo e busque a felicidade como meta principal.

(Kantar/Divulgação)

Pai de Laranja: Tranquilo, traz harmonia para casa, participa das brincadeiras das crianças. Esforçam-se para serem melhores. Vai à escola, está junto. Sente que o mais importante é que o filho se sinta parte do todo, unido aos laços da família e que siga sendo simples e se esforçando para ser melhor como pessoa.

(Kantar/Divulgação)

Pai de Marrom: Gentil, cuida e protege. É um pai que valoriza a família e as tradições e gostaria que seu filho seguisse esse mesmo caminho. Preocupa-se em transmitir seus valores sobre a natureza e o mundo. Gostaria que ele fosse mais sensível ao outro e tivesse um olhar especial sobre o mundo

(Kantar/Divulgação)

Pai de Azul: Procura mostrar o mundo por meio de diferentes óticas de conhecimento para o filho, é planejado e tem tudo sob controle. É um pai que gostaria que o filho tivesse amor aos estudos e ao trabalho, porque é por meio deles que acredita que uma pessoa pode melhor se desenvolver. Transmite ao filho que é importante ser curioso e buscar sempre mais, sempre se superar.

(Kantar/Divulgação)

Pai de Roxo: Faz questão de dar o melhor para sua família, melhores escolas, melhores roupas e brinquedos. Sente que é importante que o filho saiba que é necessário esforço para estar à frente e só os líderes chegam lá. Afirma sempre a importância de viajar, estudar, ter certificações, se diferenciar dos outros.

(Kantar/Divulgação)

Pai de Vermelho: Leva as crianças para se aventurar, para romper fronteiras. Valoriza atividades ao ar livre e destaca a importância do corpo estar sempre ativo. Sente que é importante abrir seu filho às conexões com o mundo e mostrar que a liberdade e a busca da autenticidade, ir atrás do que se coloca como meta, é o melhor caminho para se superar, chegar mais longe.

(Kantar/Divulgação)


Acompanhe tudo sobre:dia-dos-paisMarcasSéries

Mais de Marketing

Jaguar: um rebranding que ignorou a essência da marca

Jaguar muda logo e promete "renascer" com novo modelo 100% elétrico

Sundown e Anacapri lançam collab para o verão com itens de moda e proteção

O futuro do marketing imobiliário: por que não se deve mais vender apartamentos