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Da Redação
Publicado em 18 de maio de 2010 às 16h50.
Quando Robson de Souza, o Robinho, decidiu aceitar o convite do Santos para voltar a jogar futebol no Brasil, em janeiro deste ano, não foram somente os torcedores do clube paulista que ficaram surpresos. Diretores de marketing e dirigentes de outras agremiações perguntavam-se insistentemente como o Santos conseguiria arcar com um salário de aproximadamente 1 milhão de reais por mês - uma bolada para os padrões brasileiros, mas 17% menos do que Robinho recebia no Manchester City, da Inglaterra. A resposta veio no mês seguinte, quando o frigorífico Marfrig, dono da marca Seara, topou pagar 15 milhões de reais para ter seu logotipo estampado no uniforme dos jogadores do Santos. O que chamou a atenção, nesse caso, não foi tanto a quantia, a maior da história do Santos - mas como o clube irá utilizála. Parte desse dinheiro vai para uma das quatro cotas de patrocínio que o Peixe criou especificamente para bancar o salário do jogador, algo inédito no futebol brasileiro (o nome das outras três patrocinadoras de Robinho ainda não foi divulgado). Até então, somente o Corinthians havia procurado uma solução fora do comum para conseguir contratar o craque Ronaldo no final de 2008, embora em bases diferentes - pelo contrato assinado com ele, 80% da receita obtida com patrocínio nas mangas da camisa e no calção vai para sua empresa, a R9. Agora, os dirigentes do Santos encontram-se às voltas com outro desafio: descobrir um jeito de esticar o contrato do jogador até o final do ano sem comprometer seu orçamento (oficialmente, Robinho fica só até agosto no clube). "Sem um patrocinador de peso, fica difícil mantê-lo aqui", diz Armênio Neto, gerente de marketing do Santos.
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