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Rede Globo inicia vendas para 2011

Cota do Futebol custa R$ 134 milhões e direito de renovação é da Vivo, Ambev, Volkswagen, Casas Bahia e Itaú

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2010 às 20h04.

São Paulo - A Rede Globo  de Televisão, aproveitando o momento no qual a maioria das empresas trabalha na organização dos seus planejamentos financeiros para 2011, inicia  a venda de alguns dos seus principais pacotes comerciais para o ano que vem. A emissora está em convenção de vendas, a segunda do ano, em São Paulo, com encerramento marcado para esta sexta-feira (17).

Desde a útima segunda-feira (13) a equipe de vendas coordenada pelo executivo Willy Haas, da DGC (Diretoria Geral de Comercialização), trabalha na renovação das cotas de patrocínio do Futebol 2011. Cada uma das seis cotas será vendida por R$ 134 milhões, mais o Top de 5 segundos. No ano passado, a unidade foi negociada por R$ 121 milhões. Têm a preferência para a renovação, por um prazo de um mês, Vivo, Ambev, Banco Itaú, Casas Bahia e Volkswagen. A Coca-Cola também está na relação e tentará renovar o Top de 5 segundos, formato de mídia que deve custar em 2011 cerca de R$ 30 milhões.

Só com a temporada de futebol do ano que vem a Rede Globo deve arrecadar cerca de R$ 830 milhões, sem mencionar os anunciantes não conflitantes com os patrocinadores que compram espaço nos breaks comerciais, especialmente os de âmbito regional, que ajudam a engrossar suas receitas de publicidade com o esporte.

No próximo dia 20 a Globo inicia a renovação do Projeto Verão Espetacular. Têm a preferência o curso de idiomas Wizard, Empresa Brasileira de Correios, Caixa Econômica Federal e Oi. O preço ainda não está fechado, mas terá elevação sobre os R$ 8 milhões de cada cota cobrados no ano passado.

Para o dia 27 está programada a fase de renovação com Petrobras, Santander, Nova Schin, TIM e Renault para a temporada 2011 da Fórmula 1. Este ano cada cota foi vendida por R$ 56,5 milhões e para 2011 deverá chegar aos R$ 65 milhões, mas o preço não está fechado. Há a possibilidade de uma sexta cota ser oferecida, mas depende de estudos técnicos. O Top de 5 segundos também está em renovação e o direito é da Telefônica. São cerca de R$ 350 milhõs envolvidos na F1 que, somados ao Futebol e Verão, passam de R$ 1,1 bilhão.

O mês de outubro é reservado para o Big Brother Brasil. Fiat, Niely, Johnson & Johnson (Sundown), Knorr e Guaraná Antarctica têm prioridade para a atração global que envolve licensing com a Endemol. O faturamento da Globo com o BBB não se resume às cotas de patrocínio que garantiram este ano uma receita de R$ 67,5 milhões. O valor das cota para 2011 ainda está em estudos  na Central Globo de Marketing, mas deve chegar perto dos R$ 80 milhões. As ações de merchandising são negociadas à parte. A Fiat, por exemplo, costuma fazer ativações pontuais com sua linha de produtos no programa. A emissora também faz vendas para outras anunciantes para os intervalos do BBB, desde que não sejam conflitantes com os patrocinadores. O programa movimenta cerca de R$ 300 milhões, segundo fonte especializada em mídia.

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