São Paulo - Quando uma
marca renova o seu logo, raramente os elogios são imediatos. Os
consumidores, acostumados com o antigo visual amigável, reprovam a mudança, por mais positiva que seja. Entre opiniões de clientes e análises de especialistas em design, nem sempre o novo logo é aprovado ou desaprovado com mais objetividade que subjetividade. Veja o caso recente do
Instagram, que virou piada com seu novo desenho. Para a maioria, a mudança de logo foi um erro. Será mesmo? Segundo uma pesquisa, muito pelo contrário. A marca acertou em cheio.
Quem errou e quem acertou
A tecnologia de "eye-tracking", que analisa o quanto determinada imagem chama a atenção e cria estímulo e engajamento do indíviduo, costuma dar boas respostas. O site
Business Insider encomendou uma pesquisa à equipe do app
Dragonfly, que faz análise de designs baseando-se no eye-tracking. O app foi criado pela empresa Black Swan e por pesquisadores da Queen Mary University of London. O software do app processa como as pessoas enxergam a imagem em cada pixel e analisa orientação, contraste, textura e luminosidade. O resultado mostra um "mapa visual" ou "mapa de calor": como aquela imagem chamou a atenção e prendeu o interesse do leitor. A pesquisa revela um coeficiente final, de 0 a 100. Quanto maior o valor, maior o impacto do logo nos consumidores e, portanto, melhor.
Confira, nas imagens, 9 grandes marcas que mudaram recentemente seus logos e veja quem acabou melhorando ou piorando.