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Publicidade adulta móvel movimenta 15 bi de impressões/mês

Em termos de receitas com publicidade adulta móvel, os Estados Unidos lideram, seguidos por Austrália e Reino Unido

Tráfego de conteúdo adulto é majoritariamente composto por downloads de vídeos (70%) (Stock.Xchange)

Tráfego de conteúdo adulto é majoritariamente composto por downloads de vídeos (70%) (Stock.Xchange)

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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2012 às 08h59.

São Paulo - O mercado de mobile advertising de conteúdo adulto movimenta 15 bilhões de impressões por mês, e tende a aumentar conforme se der a abertura de novos mercados emergentes, segundo declarou hoje, no Tela Viva Móvel, Domingo Mendez, gerente regional da Reporo, adnetwork especializada em advertising de conteúdo adulto.

O Brasil é o décimo primeiro mercado mundial de impressões nesse nicho publicitário, mas o executivo vê no País potencial para se tornar um dos top markets globais, motivo pelo qual anunciou que a Reporo abrirá em breve um escritório local.

O Brasil é também o segundo maior mercado da Reporo na América Latina, representando de 7% a 10% das impressões da Região; atrás apenas da Argentina, que por sua vez responde por 12%.

Em termos de receitas com publicidade adulta móvel, os Estados Unidos lideram, seguidos por Austrália e Reino Unido. O Brasil aparece na décima quarta colocação. O País, contudo, é um dos que apresentam maiores crescimentos relativos de receitas nesse setor, ao lado de Índia e EUA.

Segundo Mendez, o tráfego de conteúdo adulto é majoritariamente composto por downloads de vídeos (70%), seguido por redes sociais de adult dating (25%) e sites de live cam (5%). Esse último tópico é o que o executivo vê como tendo maiores possibilidades de expansão, por seu baixo custo e pelo alto apelo junto ao público adulto.


A publicidade móvel de conteúdos adultos ainda é afetada, segundo Mendez, por um problema quanto à operacionalização monetária dessas atividades, uma vez que boa parte dos consumidores ainda hesita na hora de usar seus cartões de crédito para a compra de conteúdo adulto, seja por temores de segurança ou por confidencialidade.

Por isso, segundo ele, o modelo de cobrança por boleto ainda é fundamental para esse mercado. Uma possibilidade a ser explorada seria o de billing na conta de telefone celular, algo interessante no Brasil, mercado com alta penetração de telefonia móvel.

Segundo ele, o fato de Google Play e App Store proibirem a venda de conteúdo adulto em suas lojas faz com que a veiculação por browser ainda seja a mais popular na categoria.

O futuro do mobile advertisement pode estar, segundo Mendez, no desenvolvimento de web aplicativos (sites otimizados para o uso em smartphones e tablets), que permitem uma publicidade mais direcionada a determinados nichos de mercado .

O executivo vê ainda grandes possibilidades para a publicidade de produtos não-eróticos em sites adultos, tais como jogos, cassinos virtuais, esportes e outras modalidades geralmente relacionadas ao público adulto.

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