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Projeto "Mamilo Livre" questiona objetificação do corpo feminino

Ideia é questionar a objetificação do corpo feminino nas redes sociais e a censura de imagens consideradas de “conteúdo inapropriado”

Mamilo Livre: objetivo é publicar álbuns com fotos "recortadas" de peitos femininos, onde o mosaico da timeline forma a imagem de um mamilo (Divulgação/AdNews)

Mamilo Livre: objetivo é publicar álbuns com fotos "recortadas" de peitos femininos, onde o mosaico da timeline forma a imagem de um mamilo (Divulgação/AdNews)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2016 às 11h02.

Última atualização em 8 de dezembro de 2016 às 14h16.

A J. Walter Thompson em parceria com AzMina, jornal digital feminista independente, lançou nesta semana o projeto http://www.mamilolivre.com em apoio à Semana Internacional da Não-Violência Contra a Mulher.

A ideia é questionar a objetificação do corpo feminino nas redes sociais e a censura de imagens consideradas de “conteúdo inapropriado”, com ênfase especial em mamilos de mulheres. Mas como falar de peitos femininos na plataforma, se a mera existência deles é censurada

Para quebrar esse tabu, a agência descobriu uma forma simples e criativa de enganar os algoritmos que fazem essa censura usando uma ferramenta do próprio Facebook como meio de protesto.

O objetivo é publicar álbuns com fotos "recortadas" de peitos femininos, onde o mosaico da timeline forma a imagem de um mamilo. Assim, a rede social não “descobre” a publicação e, portanto, não consegue censurá-la.

Tudo isso funciona por meio de um app dentro do website, onde a mulher faz o login e participa. Ela pode publicar uma foto da galeria de mamilos.

Automaticamente, a ferramenta recorta a foto, cria o mosaico e ela pode publicar no seu perfil. A youtuber Jout Jout (Julia Tolezano) já teve mais de 25 mil curtidas, 300 comentários e 1,2 mil compartilhamentos no post que fez ontem de manhã sobre a campanha #mamilolivre.

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