Marketing

Projeto de lei propõe publicidade em TVs educativas

De acordo com a lei atual, não se pode comercializar intervalos nessas emissoras; merchandisings são vetados, mas os patrocínios, liberados

O projeto 1.311/11, do deputado Rogério Mendonça (PMDB-SC), libera propagandas de qualquer anunciante neste segmento de canais desde que ocupem 15% do tempo total da grade (Getty Images)

O projeto 1.311/11, do deputado Rogério Mendonça (PMDB-SC), libera propagandas de qualquer anunciante neste segmento de canais desde que ocupem 15% do tempo total da grade (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2011 às 18h13.

São Paulo - As TVs educativas podem exibir publicidade durante os intervalos comerciais. Na Câmara dos Deputados, tramita uma lei em caráter conclusivo que autoriza a exibição.

O projeto 1.311/11, do deputado Rogério Mendonça (PMDB-SC), libera propagandas de qualquer anunciante neste segmento de canais. Porém, elas devem ocupar 15% do tempo total da grade. Ele está em análise final em várias comissões. Se aprovado, derruba o decreto de criação da TV educativa (236/67), que proíbe inserções publicitárias.

De acordo com a lei, não se pode comercializar intervalos nessas emissoras. Os merchandisings são vetados, mas os patrocínios, liberados quando trasmitidos nos intervalos. As propagandas exibidas hoje no setor têm como base no art. 19 da lei 9.637, que permite o apoio cultural e admite o patrocínio.

A TV Cultura, por exemplo, mostra publicidade durante a programação, somente as atrações infantis ficam livres. A Fundação Padre Anchieta diz que respeita a legislação e se adequará às mudanças que vierem.

Acompanhe tudo sobre:Política no BrasilTVTelevisãoCâmara dos DeputadosPublicidade

Mais de Marketing

Jovem de 29 anos de um bairro pobre de Londres ficou milionário ao vender sua empresa de marketing

Posta no Instagram, nunca tira férias e não existe: conheça a aposta da melhor cia. aérea do mundo

'Os chatbots tradicionais estão caindo em desuso', diz diretor de marketing da Nvidia

Inteligência artificial x inteligência emocional: quem lidera o futuro do trabalho?