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Prefeitura de NY embarga distribuição gratuita de vibradores

A linha de artigos eróticos e preservativos Trojan Vibrations tinha previsto distribuir entre ontem e hoje cerca de 10 mil vibradores em dois carrinhos


	Carrinho da Trojan em ação em Nova York: Linda Postell protestou: "Tenho 57 anos. Deveria poder ter um vibrador"
 (Divulgação)

Carrinho da Trojan em ação em Nova York: Linda Postell protestou: "Tenho 57 anos. Deveria poder ter um vibrador" (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2012 às 17h53.

Nova York - A Prefeitura de Nova York embargou os dois "carrinhos do prazer" onde estavam sendo distribuídos vibradores, devido aos tumultos que a campanha provocou e porque a empresa não solicitou licença.

"Esta atividade promocional dos produtos Trojan, que dificultou o trânsito dos pedestres, não tinha as devidas permissões", informou nesta quinta-feira o gabinete do prefeito Michael Bloomberg em comunicado à imprensa.

A linha de artigos eróticos e preservativos Trojan Vibrations tinha previsto distribuir entre ontem e hoje cerca de 10 mil vibradores em dois carrinhos como os que vendem cachorros quentes e outras iguarias típicas da cidade.

No entanto, apenas 40 minutos depois do início da ação de marketing, quando mal tinham sido distribuídas 200 unidades, um funcionário da prefeitura obrigou a interromper as atividades dos carrinhos, segundo publicou o jornal "New York Post".

"Os organizadores da campanha estão em diálogo com o gabinete do prefeito para realizar outro ato promocional com as permissões adequadas mais adiante", acrescentou hoje o gabinete no mesmo comunicado.

Para tentar ganhar de graça um dos 10 mil vibradores, que normalmente custam de US$ 30 a US$ 40, centenas de pessoas - mulheres na maioria, mas homens também - se concentraram na área de Flatiron e de Manhattan.


Os dois "carrinhos do prazer" montados pela Trojan, que anunciou pelo Facebook que adiou a promoção, mas que em breve terá "novidades", eram identificados com dizeres como "Pegue suas vibrações aqui" e "Goze o momento".

A decisão da prefeitura desagradou muitas pessoas que aos postos, como Melody Henry, de 42 anos, que declarou ao diário que o prefeito Bloomberg "não quer que ninguém se divirta".

"Não se pode tomar um refrigerante gigante nem ter um vibrador", lamentou Henry, em alusão às polêmicas medidas adotadas pelo prefeito nos últimos meses, consideradas arbitrárias por alguns e que o fizeram ganhar o apelido "Babá Bloomberg".

Linda Postell, que disse ao "New York Post" que o prefeito tem "um problema com o cigarro, com os refrigerantes... e agora isso!" protestou: "Tenho 57 anos. Deveria poder ter um vibrador".

No último ano, os lucros pela venda de artigos eróticos nos EUA nos principais supermercados e outras redes de departamentos subiram 23,2%, atingindo os US$ 161,1 milhões, segundo a empresa de consultoria de mercado Symphony IRI Group. 

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