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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h54.
como parte da campanha, no domingo, dez comerciais ao vivo serão inseridos durante a programação da Rede Globo, uma iniciativa inédita no mercado de propaganda - e a outra parte na reformulação dos quase 7 mil pontos de venda espalhados pelo país. A campanha publicitária foi desenvolvida pela agência África, de Nizan Guanaes.
A marca Vivo vai substituir o nome de sete empresas de telefonia celular pertencentes à Portugal Telecom e à Telefônica Móviles: Telesp Celular, Tele Sudeste Celular, Tele Leste Celular (operadoras da Telefônica Celular), Global Telecom, CRT Celular, NBT e TCO. A nova empresa já atua em 19 Estados e no Distrito Federal (região onde mora 73% da população nacional), atendendo a mais de 17 milhões de clientes.
A Vivo é a maior empresa de telefonia celular da América do Sul: 48% dos aparelhos celulares em uso no país são dela. A receita líquida no final de 2002 atingiu 9 bilhões de reais.
Segundo Francisco Padinha, CEO da Vivo, a escolha do nome, que segue uma linha mais emotiva, buscou algo que fugisse do conceito tecnológico, que é predominante no mercado. Ele disse que em breve a empresa lançará novos planos de tarifação para os clientes, mas o executivo se negou a adiantar detalhes. Ele afirmou apenas que os consumidores terão vantagens objetivas em razão da existência da joint-venture.
Sobre as ações das telefônicas regionais que são cotadas em Bolsa, Padinha disse que nada muda. Só ocorrerá qualquer alteração caso os acionistas assim decidirem futuramente , afirmou.
Desde que chegaram ao Brasil, a Portugal Telecom e a Telefônica investiram 23 bilhões de dólares, incluindo os negócios de telefonia fixa e móvel. O presidente da Portugal Telecom, Eduardo Correia de Matos, afirmou que os negócios no Brasil são vitais para o grupo. Ele se disse otimista em relação ao país e espera que, quando o Brasil retomar o crescimento, a Vivo passe a ser a maior empresa da América Latina, posto hoje ocupado pela mexicana Telcel.