Marketing

Por que é importante rever os modelos de negócios e se reinventar?

Amazon, Apple, Natura, Nike, Marvel, Netflix e Microsoft são algumas das empresas que se reiventaram ao longo dos anos

A reinvenção permite às companhias se mantenham relevantes no mercado (picture alliance/Getty Images)

A reinvenção permite às companhias se mantenham relevantes no mercado (picture alliance/Getty Images)

Publicado em 20 de março de 2024 às 07h00.

Todas as empresas de sucesso, independentemente do tamanho ou renome, já passaram por algum tipo de processo de reinvenção ao longo de sua trajetória. Seja por meio da implementação de novos processos internos, adoção de diferentes tecnologias e ferramentas, ou até mesmo uma mudança radical em seus modelos de negócios e portfólio de produtos: ou seja, todas enfrentaram esse desafio em algum momento.

Foi justamente essa capacidade de se adaptar e evoluir que permitiu a sua sobrevivência e competitividade no mercado até hoje, e temos exemplos positivos que comprovam essa tese, como Amazon, Apple, Natura, Nike, Marvel, Netflix e Microsoft. Mas, ainda que alguns a encarem com uma certa desconfiança, a reinvenção é uma jornada necessária e que permite às companhias se manterem relevantes e em sintonia com as demandas e expectativas em constantes mudanças dos consumidores.

Portanto, rever os modelos de negócios é fundamental para entender o que há de novo no mercado e se adaptar para seguir inovando. No cenário atual de consumo, no qual há mudanças nas preferências e comportamentos do público frequentemente, essa iniciativa é ainda mais importante.

Com a digitalização e o surgimento de novas tecnologias, que também influenciam nos desejos individuais e coletivos, as empresas precisam estar preparadas para atender às demandas de um público cada vez mais exigente e diversificado. Para isso, é essencial que contem com a ajuda dos líderes e gestores.

Segundo o estudo “CHRO como executivo de crescimento”, produzido pela Accenture com mais de 1,1 mil executivos, entre CEOs e responsáveis por recursos humanos em 12 países, incluindo o Brasil, há a necessidade de que o RH adote uma nova perspectiva para apoiar as estratégias corporativas, com suporte de dados, tecnologia e pessoas para acelerar a reinvenção das organizações em meios de maior competitividade e procura por diferentes caminhos de expansão dos negócios.

Além disso, essa revisão permite que as empresas identifiquem oportunidades de crescimento e expansão em novos mercados ou segmentos que elas a princípio não achavam que poderiam se encaixar. Esse processo traz vantagens que vão além do lucro financeiro, como o aumento da resiliência e redução da dependência de um único mercado ou produto. Assim, as companhias ficam mais preparadas para enfrentar eventuais crises ou momentos de turbulência econômica.

Reinventar-se também é importante para aprimorar a eficiência operacional e reduzir custos. E a adoção de tecnologias avançadas, como automação, inteligência artificial e análise de dados, ajudam nesse processo ao otimizar os processos internos, eliminar gargalos e desperdícios e melhorar a produtividade. Ademais, essa iniciativa possibilita que as instituições se antecipem às tendências do mercado e se posicionem de forma estratégica para aproveitar as oportunidades antecipadamente.

Outro aspecto de destaque é o aumento da promoção de uma mentalidade voltada para a inovação e criatividade, pois ao incentivar a cultura de experimentação e aprendizado contínuo, as empresas estimulam seus colaboradores a pensarem de forma mais criativa e disruptiva, gerando novas ideias e soluções que contribuam para o sucesso dos negócios.

Todos esses fatores mostram que se reinventar é sim algo positivo e traz um enorme potencial de evolução para as companhias de todos os tamanhos e segmentos. Estamos vivendo um momento inédito como sociedade, com os avanços da IA generativa e outras tecnologias, e o investimento mais intenso em práticas sustentáveis, e acredito que as marcas que aproveitarem essa oportunidade para recalcular suas rotas sairão na frente dessa corrida por mais receita, reputação e fidelização dos consumidores.

Acompanhe tudo sobre:Empresasgestao-de-negociosestrategias-de-marketing

Mais de Marketing

Quando é a Black Friday de 2024?

Jaguar: um rebranding que ignorou a essência da marca

Jaguar muda logo e promete "renascer" com novo modelo 100% elétrico

Sundown e Anacapri lançam collab para o verão com itens de moda e proteção