Marketing

Patrocinadores rompem com o Clippers após racismo

Dono do Los Angeles Clippers foi flagrado em conversa telefônica com namorada, na qual a recriminava por foto ao lado do ex-astro da NBA Magic Johnson

Time de basquete Los Angeles Clippers: alguns patrocinadores já anunciaram o rompimento com a equipe (Wikimedia Commons)

Time de basquete Los Angeles Clippers: alguns patrocinadores já anunciaram o rompimento com a equipe (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2014 às 17h18.

Los Angeles - As declarações racistas do dono do Los Angeles Clippers, Donald Sterling, começaram a trazer os primeiros prejuízos diretos à franquia nesta segunda-feira.

Preocupados com a ligação de suas marcas com o dirigente, alguns patrocinadores já anunciaram o rompimento com a equipe. Foi o caso da revendedora de carros CarMax, que encerrou a parceria de dez anos.

"A CarMax acha que as declarações ligadas ao dono do Clippers são totalmente inaceitáveis. Este ponto de vista cria um conflito direto com a cultura da Carmax de respeito por todos", apontou a empresa em comunicado oficial.

Seguindo o exemplo da CarMax, a empresa de tráfego aéreo Virgin America e a companhia de seguros State Farm também anunciaram a quebra da parceria com o Clippers.

"As palavras atribuídas ao dono do Clippers são ofensivas. Enquanto os envolvidos resolvem os fatos, nós estaremos dando uma pausa em nossa relação com a organização", explicou a State Farm, também em comunicado.

No último sábado, Donald Sterling foi flagrado em uma conversa telefônica com sua namorada, na qual a recriminava por uma foto ao lado do ex-astro da NBA Magic Johnson e pedia que ela não levasse negros aos jogos do Clippers.

"Me incomoda muito você querer aparecer ao lado de pessoas negras. Por que você faz isso? Você pode dormir (com negros), pode fazer o que quiser. A única coisa que peço a você é que não divulgue isso. E não os traga aos meus jogos", disse ele.

As declarações geraram repercussão e até o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, atacou Sterling. A NBA havia prometido investigar o caso e, nesta segunda-feira, a liga revelou que vai se manifestar sobre a situação na terça.

Acompanhe tudo sobre:BasqueteEsportesestrategias-de-marketingPatrocínioPreconceitosRacismo

Mais de Marketing

Stanley lança copos Quenchers da Barbie para celebrar 65 anos da boneca

Nike: CBF recusa oferta inicial da marca em busca de camisa mais valiosa do mundo

Diversidade, equidade e inclusão são negócios, defende executiva de marketing da Visa

Farm ganha destaque em "Emily in Paris" com look usado por Lily Collins