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Pânico na TV é líder do ranking de baixaria elaborado pela Câmara

No ano passado, o primeiro lugar foi o programa Big Brother Brasil, da Rede Globo

Humoristas do Pânico na TV: programa chegou no local mais alto do ranking da baixaria (Fernando Cavalcanti/VEJA)

Humoristas do Pânico na TV: programa chegou no local mais alto do ranking da baixaria (Fernando Cavalcanti/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 13h08.

Brasília - O programa Pânico na TV, da RedeTV!, foi o líder do 18° Ranking da Baixaria na TV, um serviço da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. A lista dos programais mais denunciados tem, na sequência, os programas: Se liga Bocão, da TV Itapoan (afiliada da Rede Record de Televisão); Brasil Urgente, da Band; A Fazenda, da Rede Record; e Chumbo Grosso, da TV Goiânia (afiliada a Rede Bandeirantes).

No ano passado, o Pânico na TV ficou na terceira posição. O primeiro lugar foi do programa Big Brother Brasil, da Rede Globo, e o segundo, do Pegadinhas Picantes, do SBT.

O ranking aponta os cinco programas de televisão que mais se excederam com conteúdos de baixo calão. O balanço é feito a cada seis meses e leva em conta o número de reclamações feitas por telespectadores no site Ética na TV ou pelo Disque Câmara (0800 619 619).

Desde 2010, foram feitas 892 denúncias de telespectadores. As reclamações mais comuns são quanto aos conteúdos de apelo sexual, incitação à violência, apologia ao crime, desrespeito aos valores éticos da família e preconceito.

A iniciativa é parte da campanha Quem financia a baixaria é contra a cidadania, uma parceria da Comissão de Direitos Humanos e Minorias com entidades da sociedade civil e tem como objetivo alertar as emissoras, os anunciantes, os telespectadores e o governo sobre os abusos e excessos na programação da televisão brasileira.

“Especialistas da campanha fazem um parecer sobre o conteúdo dos programas e encaminham para o Ministério Público, Ministério da Justiça, a emissora infratora e os anunciantes, para que sejam tomadas as providências. Em casos extremos, algumas emissoras são obrigadas a retirar o programa do ar, como, por exemplo, aconteceu com o programa Te vi na TV, do apresentador João Cleber, da emissora RedeTV!,” disse Augustino Pedro Veit, coordenador da campanha.

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