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1. McDonalds e o tiro pela culatra
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1/10 (Getty Images)
Em janeiro, o McDonald's viu uma
ação de marketing no Twitter ir por água abaixo após lançar uma hashtag em seu perfil chamada #McDstories. A intenção era convidar os
consumidores do fast-food a contar momentos tocantes vividos nas lanchonetes da
marca. A campanha, porém, foi invertida por tuiteiros que não tiveram boas experiências e começaram a publicar mensagens negativas, contando casos pouco lisonjeiros como uma unha encontrada no BigMac e até exemplos de infecção alimentar. A hashtag não demorou a entrar nos Trending Topics mundiais - e resistiu a sair.
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2. NRA e o tiroteio na estreia de Batman
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2/10 (Reprodução)
A Associação Nacional de Rifles (NRA na sigla em inglês) nos Estados Unidos, sentiu na pele o efeito de um tuíte agendado fora de contexto: postou uma mensagem em apoio às armas após um tiroteio ocorrido no cinema na cidade de Aurora, Colorado, durante a sessão de pré-estreia do filme Batman - Dark Knight Rises. Poucas horas depois da morte de 12 pessoas no dia 20 de julho, o texto anunciava: “Bom dia, atiradores! Boa sexta-feira! Algum plano para o fim de semana?” A entidade defendeu-se dizendo que o post fora criado antes da tragégia.
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3. Prudence e a Dieta do Sexo
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3/10 (Reprodução)
Em julho, a marca de camisinhas nacionais Prudence pesou a mão num post em sua fan page no Facebook, cujo conteúdo foi denunciado por consumidores por ser considerada ofensivo à mulher e com potencial de estimular a violência. No anúncio, havia uma tabela indicando a quantidade de calorias que um casal pode perder durante a relação sexual e preliminares. Um dos itens mostra que tirar a roupa com o consentimento da mulher queimava 10 calorias e sem o consentimento, 190. O trecho foi interpretado como incitação à violência sexual. O Conar chegou a pedir que a campanha fosse retirada do ar através de uma "liminar de sustação", uma medida provisória poucas vezes usada pelo órgão. Geralmente a peça pode ficar no ar até o processo ser julgado. Com a decisão desta terça, a campanha fica definitivamente proibida ser veiculada. Em nota, a Prudence disse que o conteúdo publicado não é de autoria da empresa e vem sendo divulgado de forma viral na rede desde 2007.
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4. Visou e um barraco gratuito
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4/10 (Reprodução)
A reprodução de um desrespeitoso diálogo iniciado através do Facebook entre a jornalista Nina Gazire e a loja virtual "Visou" varreu a internet por causa do tratamento no mínimo chocante dado pela loja à cliente, que reclamava da demora na entrega de um produto comprado. Os xingamentos e ofensas chegaram ao baixo calão, com a empresa sugerindo que a cliente deveria “procurar um macho”. O atendente disse ainda que não enviaria o produto à consumidora. Após a repercussão negativa, a loja emitiu uma nota oficial pedindo desculpas.
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5. Bis e a ambiguidade
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5/10 (Reprodução)
A ambiguidade pode ser muito útil às peças publicitárias, mas quando é acidental o resultado costuma gerar, muitas vezes, uma saia-justa. Foi o caso de uma das telas de um filme da campanha "E se Bis Fosse...", composta de 10 vídeos e conteúdo para as redes sociais da marca. Rapidamente, os internautas associaram a tela onde aparecia “CANAL BIS” à Cannabis, e a disposição dos chocolates foi comparada com a folha da maconha na fan page da marca. O chocolate da Lacta retirou a campanha do ar. *Atualizada às 13h20
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6. Belvedere: tirado do ar às pressas
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6/10 (Divulgação)
Em março, a vodka norte-americana Belvedere retirou um anúncio do ar às pressas depois que a peça gerou uma polêmica na internet sobre a insinuação de abuso sexual. Postada na página da marca no Facebook, a propaganda mostrava a imagem de uma mulher olhando de forma aterrorizada, enquanto um homem a segurava pelas costas. O texto dizia: "Ao contrário de certas pessoas, Belvedere sempre desce suave". Segundos após a publicação, uma enxurrada de comentários começou a debater os valores da marca e seu possível menosprezo a abusos sexuais. Percebendo a reação negativa, a Belvedere rapidamente retirou o anúncio do ar.
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7. O varejo e a tempestade Sandy
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7/10 (Reprodução)
Primeiro, a fabricante de roupas American Apparel achou que os habitantes das regiões afetadas pela tempestade Sandy, nos Estados Unidos, pudessem estar entediados com a situação. Resolveu então "dar uma ajuda": lançou uma promoção por email oferecendo 20% de desconto em compras. Pouco depois, foi a vez da Gap seguir o caminho desastroso: a rede publicou um tuíte lembrando a todos potencialmente afetados pelo furacão Sandy que seria um dia normal de compras na loja online da empresa. A mensagem acompanhava um check-in da marca no "Frankenstorm Apocalypse-Hurricane Sandy". Não pegou nada bem.
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8. Política e a avó de Obama
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8/10 (Reprodução)
Em outubro, foi a vez da grife de eletrodomésticos e utensílios para cozinha KitchenAid pedir desculpas depois de publicar no Twitter uma mensagem em que faz uma brincadeira sobre a avó do presidente dos Estados Unidos Barack Obama, já falecida. "Até a avó de Obama sabia que seria ruim! Ela morreu três dias antes de ele se tornar presidente. ??? Wow! #nbcpolitics", dizia o tuíte da @KitchenAidUSA, postado durante o primeiro debate da campanha presidencial americana. A marca apagou o tuíte imediatamente, e em seguida, pediu desculpas: "Mais profundas desculpas por um tuíte irresponsável, que de forma alguma representa a opinião da marca. #nbcpolitics".
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9. Asus e o sexismo
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9/10 (Reprodução)
Um post descuidado no Twitter causou grande estrago para a Asus em junho deste ano. “A traseira parece ótima, assim como o novo Transformer AiO”. A frase apareceu no perfil oficial da empresa junto com uma foto mostrando uma jovem de costas, ao lado do recém anunciado computador Transformer AiO. O tuíte foi apagado poucos minutos depois, quando começaram a circular mensagens classificando-o como machista. Mas, como sempre acontece nessas situações, era tarde demais.
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10. Agora, veja também os piores comerciais de 2012
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10/10 (Reprodução)