Marketing

Na hora de consumir, mães em quarentena priorizam praticidade

Estudo "Mães na quarentena: O que passa e o que fica" revela as tendências nas compras

Supermercado: na quarentana a busca é por praticidade (Germano Lüders/Exame)

Supermercado: na quarentana a busca é por praticidade (Germano Lüders/Exame)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2020 às 11h00.

Última atualização em 10 de maio de 2020 às 11h00.

A consultoria MamaLab, da agência Dentsu Brasil, divulgou pesquisa sobre o comportamento das mães no período de quarentena.

Em parceria técnica com a MindMiners, o estudo, intitulado Mães na quarentena: O que passa e o que fica, entrevistou 347 mães de todo o Brasil entre os dias 24 e 27 de março, com filhos de até 12 anos, das classes A, B e C.

Segundo o levantamento, a quarentena trouxe um novo hábito de consumo para essas mulheres. Se, antes, os eletrônicos eram os preferidos no momento das compras, agora, os itens para casa tomaram a frente na preferência: 1 em cada 4 considerou comprar itens de cama, mesa e banho.

Para 20% das entrevistadas, os utensílios de cozinha, eletrodomésticos e eletroeletrônicos para a casa ganharam mais destaque na lista de prioridades. Para esse grupo ainda, brinquedos e jogos também ganharam destaque nessa quarentena, elementos que ajudam a entreter e divertir a família dentro de casa. Itens de informática e novas assinaturas de streaming aparecem em último lugar, com apenas 10% dos votos.

No dia a dia da quarentena, outra mudança de consumo apontada pelo estudo está no cenário da alimentação: antes com rotinas mais regradas para a família, as mães agora estão sendo mais flexíveis no consumo de alimentos que não apareciam com tanta frequência na mesa.

Na hora de flexibilizar, 20% delas passaram a comprar alimentos industrializados que não eram consumidos antes. A necessidade de serem práticas e rápidas para que consigam dar conta de todas as tarefas do dia, impulsiona a compra de produtos industrializados. A incidência desses itens pode ser observada nas palavras citadas com frequência pelas entrevistadas: enlatados, congelada, pronta, sardinha, salsicha, biscoitos, atum.

Os desejos das mães para quando a quarentena e a pandemia terminarem poderão ditar tendências e ajudar a virada do mercado. Quando o cenário estiver mais favorável, 45% delas apontaram que desejam viajar, 27% irá ler mais, maratonar séries, dormir mais e melhor, 21% querem procurar especialistas em cuidados estéticos e 7% procurarão por massagem.

“A ideia de olhar para o isolamento social sobre a perspectiva das mães é, principalmente, entender quais os impactos de longo prazo, afinal, esse momento pode ter na relação das mães e das famílias?”, diz Priscilla Ceruti, presidente do MamaLab Brasil e diretora geral de planejamento da Dentsu Brasil.

Acompanhe tudo sobre:bens-de-consumoConsumoCoronavírusDia das Mães

Mais de Marketing

Aparência do conhecimento: como a IA vem criando uma epidemia de falsos especialistas

Empresário falido de 39 anos ficou milionário vendendo pedras como animais de estimação

Jovem de 29 anos de um bairro pobre de Londres ficou milionário ao vender sua empresa de marketing

Com Nestlé, BRF e Boticário na carteira, Grupo HÜK estreia mirando R$ 100 milhões em 2025