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Da Redação
Publicado em 28 de abril de 2013 às 15h02.
São Paulo - Durante uma conferência, neste final de semana, em Seattle, a Microsoft revelou planos de modificar a identidade visual de quatro de seus principais produtos, o buscador Bing, o console Xbox e dois produtos adquiridos no passado pela companhia, Skype e Yammer.
O redesenho da logomarca e identidade visual destes produtos buscaria, de acordo com a companhia, unificar a imagem de todos eles como “produtos Microsoft”.
A própria logomarca da Microsoft vem se transformando desde a fundação da empresa. Em agosto de 2012, a empresa mudou seu logo que permanecia inalterado há 25 anos e aplicou a mesma mudança em seus produtos mais bem sucedidos, o sistema operacional Windows e a suíte Office.
Agora, todos têm um certo visual “Windows 8”, com quadradinhos alinhados, ao estilo ´live tiles´ que os usuários encontram no Windows Phone e no Windows 8. De acordo com o chefe de design de produtos de Windows, Albert Shum, e o designer Todd Simmons, outros serviços da Microsoft devem passar por mudanças nos próximos meses.
“Tudo ainda está sob estudos, mas entendemos que, embora sejam produtos totalmente distintos, devem ter uma unidade visual”, explica Shum, em vídeo postado no serviço Vimeo.
Todd Simmons comparou as mudanças que a Microsoft fará em seus produtos com o design adotado pela fabricante de material esportivo Nike. “Os produtos da Nike são muito diferentes uns dos outros, mas mantêm uma unidade. Você olha o produto e sabe que é algo da Nike, mesmo que não veja o logo da empresa estampada no tecido”, diz Simmons.
As mudanças acontecem em um cenário que exige muita flexibilidade da Microsoft. Com o declínio da venda de PCs no mundo, blockbusters como o Windows tornam-se menos revelantes na indústria da tecnologia. Do mesmo modo, a ascensão da computação em nuvem criou uma série de competidores gratuitos e eficientes para o Office, segundo produto mais importante da companhia.
Nas plataformas ascendentes, como tablets e smartphones, a Microsoft não ocupa posição de liderança, atrás de empresas como o Google, que mantém o Android, e a Apple, desenvolvedora do iOS.