(CFOTO/Future Publishing via Getty Images)
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Publicado em 29 de abril de 2025 às 18h07.
Última atualização em 29 de abril de 2025 às 18h18.
Quando uma das maiores plataformas de vídeo curto do mundo esteve à beira de ser banida nos Estados Unidos, a Meta viu mais do que uma chance de crescer. Viu um campo aberto para uma jogada estratégica de marketing.
Nos dias que antecederam 19 de janeiro — data marcada para a possível saída do TikTok do mercado americano —, a empresa por trás do Facebook e do Instagram mobilizou times, recursos e campanhas para se posicionar como o sucessor natural ao trono deixado vago.
A ofensiva foi multifacetada: desde mudanças estéticas e funcionais no Instagram até o lançamento de um novo aplicativo de edição, passando por uma enxurrada de anúncios direcionados no próprio TikTok.
Com o Reels no centro da estratégia, a Meta buscava ocupar o espaço deixado por um rival temporariamente fora do jogo, investindo pesado em visibilidade, funcionalidades inspiradas na concorrência e uma comunicação direta com os influenciadores.
Mais do que uma resposta comercial à ausência do TikTok, o movimento da Meta representa uma aula prática de marketing digital em escala global.
Isso porque a empresa soube identificar um momento de instabilidade do concorrente, reagiu com agilidade e entregou produtos e mensagens altamente segmentadas — tudo isso com foco em reforçar a presença de marca, ganhar novos públicos e reter criadores de conteúdo em seu ecossistema.
O reforço no Reels, o lançamento do Edits e a integração com plataformas rivais formam um conjunto coordenado de ações que combinam produto, mídia e posicionamento. Para especialistas, esse é o marketing operando de forma estratégica: aproveitando o vácuo de atenção, entregando alternativas claras ao usuário e trabalhando percepção de valor.
Para profissionais da área, o episódio revela como a capacidade de ativar campanhas, ajustar produtos e contar histórias relevantes — no timing certo — pode determinar o sucesso de uma marca em contextos altamente competitivos. A Meta não apenas reagiu; ela soube contar uma narrativa convincente para públicos que, naquele momento, buscavam por novas referências.
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