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Mastercard decide não ativar patrocínio à Copa América no Brasil

Marca da empresa não estará presente nos jogos. O contrato, válido também para a próxima edição do torneio, no entanto, não foi cancelado

A Copa América seria realizada em dois países pela primeira vez, mas Argentina e Colômbia desistiram de sediar o torneio (Luisa Gonzalez/Reuters)

A Copa América seria realizada em dois países pela primeira vez, mas Argentina e Colômbia desistiram de sediar o torneio (Luisa Gonzalez/Reuters)

RC

Rodrigo Caetano

Publicado em 8 de junho de 2021 às 21h58.

A empresa de pagamentos Mastercard não vai mais exibir sua marca durante a Copa América deste ano. A informação foi confirmada à EXAME pela companhia. O contrato de patrocínio com a Confederação Sul-americana de Futebol (CONMEBOL) foi assinado em fevereiro e vale para as edições de 2020 e 2024 dos torneios masculino e feminino. O acordo, no entanto, não foi quebrado.

Em nota, a Mastercard afirmou que “após análise criteriosa, decidimos por não ativar nosso patrocínio à Copa América no Brasil”. Além de não expor sua marca durante o campeonato, a companhia também desistiu de realizar ações de marketing que estavam previstas para o torneio, que seria realizado na Argentina e na Colômbia, que desistiram por conta da pandemia e de conflitos políticos.

Após as desistências dos anfitriões originais, a Conmebol decidiu transferir a copa para o Brasil, com anuência da Confederação Brasileira de Futebol e do Governo Federal. A decisão irritou os jogadores da Seleção, que ameaçaram não jogar o torneio, mas voltaram atrás após o afastamento do presidente da CBF, Rogério Caboclo.

O dirigente foi retirado do cargo por 30 dias pelo Conselho de Ética da entidade, após revelações de que uma funcionária da entidade teria sido alvo de assédio sexual e moral por parte do dirigente, reveladas pelo Globo Esporte na última sexta-feira, dia 4.

A decisão de sediar o torneio também foi criticada por infectologias pelos riscos de organizar um torneio internacional, às pressas, em plena pandemia. O Ministério Público Federal chegou a enviar um ofício para que procuradorias da República de Estados que vão sediar jogos da Copa América -- e outros também -- apurem eventuais práticas de violações a direitos à vida e à saúde, por parte de organizadores, transmissoras e patrocinadoras do evento.

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