Marketing de nostalgia: chocolate da Turma da Mônica, sucesso na década de 1990, foi relançado pela Brasil Cacau em 2024 (Divulgação)
Editora-assistente de Marketing e Projetos Especiais
Publicado em 19 de março de 2025 às 14h06.
Última atualização em 19 de março de 2025 às 15h01.
O marketing de nostalgia tem ganhado força nos últimos anos, com marcas de diferentes setores resgatando memórias afetivas para criar conexões emocionais com seus consumidores. A estratégia inclui desde produtos licenciados como itens de Harry Potter e Star Wars até experiências imersivas, com o objetivo de estabelecer laços duradouros. Segundo a empresa de pesquisa Grandview Research, somente os itens licenciados devem crescer 5,5% ao ano, atingindo US$ 420 bilhões até 2030.
No Brasil, exemplos de sucesso incluem o relançamento de produtos que fizeram sucesso no último século, como a Boneca da Xuxa, que esgotou em 24 horas, e os chocolates da Turma da Mônica, que faturaram R$ 5 milhões em dois meses. Além disso, marcas de maquiagem como Quem Disse, Berenice? também têm apostado na nostalgia, com uma linha inspirada em Harry Potter, com a expectativa de quadruplicar a receita gerada por colaborações anteriores.
Essa tendência é impulsionada, entre outros fatores, por sentimentos de insegurança e o desejo de conforto exacerbados pela pandemia, que fazem com que tanto os jovens da geração Z quanto consumidores mais velhos busquem reconectar-se com um passado idealizado.
No primeiro episódio do 'Marketing Trends', série de vídeos explicativos e videocast da editoria de Marketing da EXAME, você pode conferir mais sobre o impacto do marketing nostálgico e as apostas que marcam essa tendência.