Homem joga videogame com óculos de realidade virtual: 2016 já está quase na metade e este ainda é um assunto que nem todo mundo entende bem (innovatedcaptures/Thinkstock)
Da Redação
Publicado em 16 de junho de 2016 às 14h45.
De um lado, profissionais de marketing sob pressão para trazer a Realidade Virtual (RV) para as suas marcas. Do outro, a dúvida: será que o público realmente já comprou essa ideia?
Segundo o The Wall Street Journal, quem entende das tendências garante que 2016 será o ano da RV.
No entanto, 2016 já está quase na metade e este ainda é um assunto que nem todo mundo entende bem.
É mais ou menos como acontecia com a internet nos seus primeiros anos de vida, (quem se lembra da internet discada?).
Não dá para imaginar como sites tipo o YouTube, que dependem da produção de conteúdo de seus usuários, sobreviveriam nesse cenário, lá nos primórdios.
Mas se depender dos desenvolvedores da realidade virtual e dos marqueteiros, isso vai mudar logo, logo.
Os investimentos na tecnologia vão além dos pontos de venda e não poupam esforços para o crescimento do mercado e da demanda por RV.
Para agradar os seus assinantes, o The New York Times distribuiu cerca de um milhão de Google Cardboards, óculos de realidade aumentada da Google feitos de papelão, e agora está investindo em um canal que transmite anúncios em realidade virtual de diversas marcas como, por exemplo, TAG Heuer, MINI e GE.
As Olimpíadas Rio 2016 aqui no Brasil também prometem mostrar para o mundo todo a importância da RV.
Essa tecnologia vai ser usada para filmar alguns eventos durante os jogos, incluindo a prova de 100 metros rasos do Atletismo, que ficou famosa por causa dos recordes de Usain Bolt, o homem mais rápido do mundo.
Os espectadores vão conseguir assistir os eventos ao vivo em realidade aumentada e escolher outros conteúdos online também em RV, garante o Information Age.
As diferentes formas de realidade virtual durante os jogos vão ajudar os profissionais de marketing a perceber a relevância do uso da RV mundo afora e decidir o quanto deve ser investido nessa área.
Marcas usam a tecnologia não só para mostrar que são modernas, experts em tecnologia, mas sim para criar experiências que vão além do comum e engajar clientes atuais e prospects, expandir o seu universo de forma interativa e explorar novos caminhos e plataformas.
Diversas marcas já estão testando sua comunicação em realidade virtual para ajudar no crescimento de seus negócios e aumentar seu awareness. Entre elas estão o eBay, a Best Western, o McDonald’s, a Saks e o Alibaba.
O eBay e a loja australiana Myer, por exemplo, se juntaram para criar a primeira loja de departamentos em Realidade Virtual da história.
A parceria mostra para os consumidores um petisco de como será fazer compras no futuro. Nessa ação, os consumidores entram virtualmente na loja de departamentos Myer e têm contato com mais de 12.500 produtos através da RV.
Se o cliente se interessar por algum produto que esteja mais longe, esse produto irá simplesmente “flutuar até ele”, reforça a eBay.
A inovação permite a imersão dos consumidores em uma nova experiência de compra, com informações sobre produtos atualizadas em tempo real.
Os produtos podem ser procurados, escolhidos e adicionados a um carrinho virtual através do eBay.
O objetivo é melhorar a experiência do cliente, aumentando assim a fidelidade à marca. “Está sendo importante para a marca não apenas replicar a experiência de e-commerce no ambiente virtual”, segundo Jooman Park, diretor executivo da eBay Austrália e Nova Zelândia.
“Estamos juntando os melhores elementos do varejo tradicional e expandindo nossos recursos para melhorar a busca, seleção, personalização e eficiência dos produtos e serviços.”
Veja no artigo original no Brandchannel como as outras marcas estão criando experiências com Realidade Virtual.