Loja da quem disse, berenice?, uma das marcas do Boticário que participarão da ação em defesa das florestas: causa defendida há 30 anos (Assessoria/Divulgação)
Rodrigo Caetano
Publicado em 16 de julho de 2020 às 16h31.
Última atualização em 16 de julho de 2020 às 21h16.
O Grupo Boticário prepara uma ação envolvendo todas as suas marcas para protestar contra o desmatamento. O objetivo é conscientizar os consumidores sobre a importância de proteger as florestas brasileiras, que cobrem mais da metade do território nacional. A iniciativa será lançada nesta sexta-feira, 17, Dia de Proteção às Florestas.
A ação envolve as marcas Eudora, Vult; quem disse, berenice?, Beauty Box, Eume, Beleza na Web e O Boticário. As redes institucionais e as iniciativas filantrópicas do grupo, Instituto Grupo Boticário e a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, também participarão. Somadas, as marcas reúnem mais de 21 milhões de seguidores no Instagram.
Os consumidores impactados pela ação serão direcionados para o site da Fundação Grupo Boticário, que apresentará conteúdos sobre a atuação da empresa em favor das florestas. O grupo defende a causa ambiental há 30 anos, quando lançou uma das primeiras entidades privadas de preservação do meio ambiente.
“Esta iniciativa reúne esforços para que as audiências sejam impactadas sobre a importância das florestas”, afirma Artur Grynbaum, presidente do Grupo Boticário. “Nossas marcas têm linguagem, personalidade e público-alvo diversificados e territórios bastante claros entre si. No entanto, alguns temas relevantes para toda a sociedade são ponto de intercessão para diálogos e comunicação.”
O aumento recente do desmatamento tem provocado protestos de diversos grupos empresariais e de investidores. Na semana passada, mais de 40 empresas assinaram uma carta enviada ao vice-presidente Hamilton Mourão, cobrando medidas para conter o desmatamento. O Boticário foi um dos signatários.
Na terça-feira, 14, um grupo de ex-ministros e ex-presidentes do Banco Central divulgou outro manifesto fazendo um apelo para que as diretrizes para a retomada econômica levem em consideração aspectos ambientais e sociais, sob a pena de um possível apagão dos investimentos estrangeiros no Brasil. Entre os signatários estão Armínio Fraga, Eduardo Guardia, Henrique Meirelles, Ilan Goldfajn, Joaquim Levy, Maílson da Nóbrega, Persio Arida e Rubens Ricupero.