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Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2013 às 16h12.
São Paulo - Grupos de direitos humanos e ativistas gays estão convocando um boicote à marca de alimentos italiana Barilla, maior fabricante de macarrão do mundo. A iniciativa é uma reação à declarações recentes do presidente da companhia, Guido Barrila, que afirmou em entrevista jamais permitir um casal gay nos comerciais de seus produtos.
A declaração foi feita durante entrevista ao programa de radio italiano La Zanzara, na noite da última quarta-feira. "Eu nunca faria um comercial com uma família homossexual... se os gays não gostarem, eles podem procurar outras marcas para comer", disse o empresário.
A polêmica declaração repercutiu em redes sociais e em grupos pelos direitos LGBT. Consumidores italianos convocaram o protesto #boicottabarilla, e acusam o empresário de homofobia. A página do Facebook da marca também foi alvo de ataques, com internautas postando comentários de “adeus” à marca.
#boicottabarilla l'amore è per I coraggiosi tutto il resto è pasta barilla pic.twitter.com/KMK8GBmWso
— Mary Rose (@MeryRose90) September 26, 2013
O impacto negativo das declarações fez Guido Barilla voltar atrás e tentar conter a crise de imagem. Na manhã desta quinta, o presidente usou a conta oficial da Barilla no Twitter e no Facebook para escrever uma retratação. "Peço desculpas se minhas palavras têm gerado controvérsia ou mal-entendido, e se eles têm ofendido a sensibilidade de algumas pessoas", escreveu.
Mi scuso molto per aver urtato la sensibilità di tanti. Ho il più profondo #rispetto per tutte le #persone senza distinzioni. Guido #Barilla
— Barilla (@Barilla) September 26, 2013
A companhia é líder do mercado de massas na Itália.