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Lochte assina acordo publicitário com fabricante de balas

Pine Bros Softish Throat Drops, que fabrica balas contra a tosse, disse ter contratado Lochte, 12 vezes medalhista olímpico, para um comercial na televisão


	Ryan Lochte: ele perdeu seus quatro principais patrocinadores na segunda-feira, incluindo a Speedo USA e a Ralph Lauren
 (REUTERS/Michael Dalder)

Ryan Lochte: ele perdeu seus quatro principais patrocinadores na segunda-feira, incluindo a Speedo USA e a Ralph Lauren (REUTERS/Michael Dalder)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2016 às 18h45.

Dias depois de perder todos seus principais patrocinadores, o nadador norte-americano Ryan Lochte assinou um acordo publicitário com uma empresa que se aproveitou do escândalo envolvendo o atleta nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Pine Bros Softish Throat Drops, que fabrica balas contra a tosse, disse ter contratado Lochte, 12 vezes medalhista olímpico, para um comercial na televisão e para anúncios impressos.

Lochte perdeu seus quatro principais patrocinadores na segunda-feira, incluindo a Speedo USA e a Ralph Lauren, após seu pedido de desculpas por ter "exagerado" sobre ter sido roubado durante os Jogos do Rio.

A versão de Lochte sobre o incidente gerou constrangimento no Rio e irritou autoridades brasileiras, e as revelações feitas sobre o episódio --que colocou em dúvida sobre o que Lochte havia contado-- dominaram a cobertura jornalística sobre a primeira Olimpíada realizada na América do Sul.

"Todos cometemos erros, mas raramente eles são analisados nas primeiras páginas dos jornais", disse o presidente-executivo da Pine Bros Softish Throat Drops, Rider McDowell, em comunicado divulgado nesta quinta.

"Estou confiante de que os fãs da Pine Bros vão apoiar nossa decisão de dar uma segunda chance a Ryan", disse.

Também nesta quinta, Lochte foi intimado a depor no caso em que é acusado pela polícia do Rio de falsa comunicação de crime, mas ele não será obrigado a retornar ao Brasil para prestar esclarecimentos, segundo uma fonte com conhecimento do assunto.

"Não há instrumento legal para forçá-lo a voltar", disse a fonte, acrescentando que ele poderá solicitar a prestação de depoimento por carta rogatória. A fonte lembrou ainda que a falsa comunicação de crime não tem grandes implicações, como a pena de prisão, por exemplo.

"Isso tem todo dia... Tem muito barulho, mas não vai dar em nada", disse. "Ninguém é preso por um crime de baixa potencialidade. O caso tem mais repercussão e efeitos para a carreira dele do que punição ou penalidade."

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