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Lacta aposta em adega climatizada para Páscoa nordestina

Desde o fim do ano passado, 200 unidades já foram instaladas em padarias, lanchonetes e bares da Bahia, Pernambuco e Ceará


	Lacta: a empresa dobrou os investimentos em marketing para a temporada 2013 nos estados nordestinos
 (Divulgação)

Lacta: a empresa dobrou os investimentos em marketing para a temporada 2013 nos estados nordestinos (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2013 às 11h43.

São Paulo - Sol o ano todo. Termômetros que, frequentemente, marcam acima de 30 graus. Com tanto calor, não há chocolate que resista. Por conta das temperaturas altas, o Nordeste brasileiro nunca foi um mercado propício para a venda de ovos de Páscoa.

Tanto é que, segundo dados da Mondelez International (ex-Kraft Foods, dona da marca Lacta), o consumo de ovos de chocolate entre os nordestinos é três vezes menor que no restante do País.

“Por causa do clima muito quente, a distribuição de ovos de chocolate é muito difícil no Nordeste”, explica Alessandra Mendes, gerente da categoria de chocolate da empresa que há 16 anos consecutivos é líder nacional nas vendas de ovos de Páscoa.

De tudo que a Lacta produz - esse ano a previsão é de 28 milhões de unidades - a região Nordeste responde apenas por 11% do consumo, mesmo concentrando quase 30% da população nacional.

Para reverter esses números e fortalecer o costume de presentear e consumir ovos de chocolate na região, a Mondelez resolveu investir na região. A marca (que não divulga valores) dobrou os investimentos em marketing para a temporada 2013 nos Estados nordestinos.

Por isso, a Mondelez decidiu investir em lojas próprias dentro de shoppings centers - ambientes que normalmente têm ar condicionado. Montadas em parceria com as Lojas Americanas, dentro de centros de compras como o Iguatemi de Fortaleza, essas lojas receberam uma estrutura pela qual o cliente pode personalizar ovos com fotos digitais.

Em outros pontos de venda, principalmente os de rua, a Mondelez decidiu distribuir adegas climatizadas para funcionar como prateleiras refrigeradas de chocolates.

Desde o fim do ano passado, 200 unidades já foram instaladas em padarias, lanchonetes e bares da Bahia, Pernambuco e Ceará. Dessa maneira, a companhia, que é dona de 36,9% das vendas de ovos de Páscoa no País, espera acelerar seu crescimento no Nordeste.

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