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Jovens esperam mais atitude das marcas durante a pandemia do coronavírus

Expectativas dos Centennials (18-24 anos) e Millennials (25-34 anos) se diferencia das faixas etárias seguintes, revela estudo da Kantar

Jovens online: comportamento durante a pandemia foi analisado em estudo da Kantar (Rawpixel Ltd/Thinkstock)

Jovens online: comportamento durante a pandemia foi analisado em estudo da Kantar (Rawpixel Ltd/Thinkstock)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 15 de maio de 2020 às 09h42.

Última atualização em 15 de maio de 2020 às 09h47.

A pesquisa Barômetro Kantar covid-19, que explora as influências do coronavírus nas atitudes, comportamentos e expectativas de pessoas, revelou como os jovens das gerações Centennials (18-24 anos) e Millennials (25-34 anos) se diferenciam das faixas etárias seguintes.

Para 48% deles as marcas precisam servir de exemplo e guiar a mudança, contra 31% das pessoas com 55 anos ou mais; 35% deles esperam que as marcas usem seu conhecimento para explicar e informar seus consumidores, contra 28% dos demais.

“Isso revela que em comparação com outras gerações, os jovens adultos têm uma expectativa maior de uma participação mais proativa das marcas na sociedade”, afirma Valkiria Garré, presidente de insights da Kantar Brasil.

Os Centennials e Millennials saem na dianteira como as gerações que aumentaram suas compras online em decorrência da pandemia. E 47% deles também esperam aumentar seus pedidos de e-commerce em relação ao mês anterior.

Já o consumo tradicional de mídia, assim como o online, cresceu significativamente durante a quarentena, principalmente entre os mais jovens: 63% dos Centennials e Millennials consumiram mais televisão.

No comparativo, 56% da população geral e 22% dos com 55 anos ou mais fizeram o mesmo. 58% começaram a consumir mais TV streaming (versus 51% da população geral e 39% dos  55 mais).

“Os hábitos de consumo de mídia digitais das gerações mais jovens se acentuaram consideravelmente com o distanciamento social. Mas é interessante ver que eles também recorreram à TV tradicional como fonte de entretenimento e informação”, diz Valkiria.

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