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Itaú Unibanco e Philips apresentam ações sustentáveis

Empresas implementam soluções ambientais e sociais para otimizar o trabalho e a reputação de suas marcas

Política de sustentabilidade da Philips estão disponíveis em um site, que a empresa dedica inteiramente ao assunto (.)

Política de sustentabilidade da Philips estão disponíveis em um site, que a empresa dedica inteiramente ao assunto (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

Rio de Janeiro - Trabalhar o Tipple Bottom Line da sustentabilidade é essencial para qualquer empresa nos dias de hoje. A gestão dos pilares financeiro, social e ambiental é um desafio que mexe não só com os investimentos e os lucros da marca, mas também com a sua reputação. O Itaú Unibanco e a Philips são exemplos de empresas que vem trabalhando com foco nos três fatores críticos de sucesso para a sustentabilidade no Brasil.

Em apresentação no 14th International Conference on Corporate Reputation, brand, identity and competitiveness realizado pelo Reputation Institute, no Rio de Janeiro, na última semana, representantes das duas empresas mostraram seus projetos sociais e ambientais, previsões para o futuro e garantiram que eles só têm a ganhar com essas ações.

"Não vamos mentir, nosso objetivo maior é o lucro, é claro, mas vamos fazer isso com responsabilidade", garante Fernando Chacon, diretor executivo de marketing do Itaú Unibanco. É seguindo esse pensamento que as marcas dedicadas não só aos dividendos, mas também ao planeta, conseguem se destacar e garantir uma boa reputação perante quem importa, os acionistas e os consumidores.

Itaú Unibanco preza pelo cliente

A estratégia do Itaú Unibanco começa com pequenas iniciativas, o que Chacon chama de riscos diretos. Entre esses riscos, que devem ser controlados, estão o consumo de água, energia e de materiais de escritório, o trabalho dos fornecedores, a emissão de gases e a dispensa de equipamentos considerados obsoletos. Na política financeira do banco, projetos sustentáveis têm preferência sobre quaisquer outros na hora do financiamento. "Essas atitudes nos ajudam a chegar à nossa meta de ser um banco líder em performance sustentável e satisfação dos clientes", afirma o executivo de marketing.

Para a satisfação do cliente, o empenho é ainda maior. O Itaú Unibanco preza não só pela sua imagem, mas também pelas condições de trabalho da sua equipe de colaboradores. "Temos que ser um time de craques jogando com liderança e ética, todos juntos pelo cliente", afirma Chacon. Buscando ouvir e agradar cada vez mais esses clientes, uma pesquisa realizada pelo banco resultou no remodelamento das agências que começará a ser feito ainda em 2010.


A grande diferença das novas para as tradicionais é a retirada das polêmicas portas giratórias. O novo sistema operacional das agências do Itaú Unibanco será mais seguro e dispensará esse tipo de entrada. As salas de espera serão "ativas" para que os clientes possam ser atendidos nelas mesmas, sem necessidade de procurar ajuda. Na área social, o banco tem projetos como o Itaú Fundo Social, de ensino fundamental e médio; Instituto Unibanco, que trabalha pela melhoria de ensino no Brasil, e Itaú Cultural, de incentivo a artistas brasileiros.

Philips enfatiza a responsabilidade

A preocupação com a sustentabilidade também é algo presente na estratégia da Philips há muito tempo. A empresa desenvolve programas de conscientização entre seus funcionários, ações de reciclagem de aparelhos eletrônicos e faz parte do Conselho Mundial de Negócios para o Desenvolvimento Sustentável (World Business Council for Sustentainable Development – WBCSD). "O trabalho começa individualmente e dentro da empresa com funcionários felizes e comprometidos", afirmou Marcos Bicudo, presidente da Philips Brazil, durante o evento do Reputation Institute.

Para a empresa, o seu trabalho social e ambiental gira em torno de três desafios: a água, as mudanças climáticas e a pobreza. "Para nós, sustentabilidade é uma oportunidade para oferecer soluções em saúde e bem estar com um baixo impacto ecológico", aponta Bicudo.  Para conseguir isso, a marca realiza o programa Eco Vision, que desenvolve produtos verdes, emitindo menos carbono em sua fabricação e com menos gasto de energia. Há ainda a preocupação com o material gasto em suas embalagens. Uma TV de LCD de 32 polegadas da Philips, por exemplo, utilizava 155 watts e gastava 4,5 quilos de material em sua embalagem em 2004. Hoje, o mesmo produto utiliza 71 watts e dois quilos de material para embalar.

Essas e outras ações relacionadas à política de sustentabilidade da empresa estão disponíveis em um site que a Philips dedica inteiramente ao assunto. Lá estão todas as iniciativas da marca, forma de trabalhar e relatórios do que já foi desenvolvido. "É importante que nós, da iniciativa privada, nos adiantemos às ações do poder público", conclui Marcos Bicudo, sobre como a empresas podem ajudar nessa luta global.
 
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