Marketing

Internet vai fechar 2011 com 6,5% do bolo publicitário

Previsão é de que o digital passe a ter nos próximos anos de 15% a 20% do share

Massificação dos telefones celulares e o crescente acesso móvel à web favoreceram o aumento de investimentos (Cameron Spencer/Getty Images)

Massificação dos telefones celulares e o crescente acesso móvel à web favoreceram o aumento de investimentos (Cameron Spencer/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2011 às 13h28.

São Paulo - Mal começou o ano e o IAB Brasil já reuniu o mercado para apontar perspectivas animadoras para a internet em 2011. Em encontro realizado na manhã desta terça-feira, em São Paulo, a entidade prevê que o meio digital deve crescer 25% em receita e alcançar faturamento de R$ 1,5 bilhão. Em 2010, o crescimento foi de 30%.

Com a melhora, a internet passará a representar 6,5% do que é investido na mídia brasileira. Atualmente, o meio está à frente do rádio e da TV paga em investimento e, a manter o ritmo, passará em breve a ameaçar revistas e jornais.

Numa previsão mais espaçada, o potencial é que o digital passe a ter nos próximos anos de 15% a 20% do bolo publicitário. O IAB esclarece que os dados aferidos não incluem os ganhos com o modelo de links patrocinados, do Google, ou a propaganda feita em redes sociais. o que impulsionaria os números. Para o IAB, 2010 foi o ano da consolidação da internet. Redes sociais, o fenômeno dos sites de compras coletivas e o e-commerce foram o destaque. Este último segmento faturou R$ 7 bilhões durante o ano.

As massificação dos telefones celulares e o crescente acesso móvel à web também ditaram o evento. Das cerca de 200 linhas de celulares no Brasil, 80 milhões já se conectam à rede, sendo que 14 milhões de aparelhos já têm acesso 3G. Segundo dados apresentador, a ordem do interesse do usuário de internetmóvel é: redes sociais,  e-mail, buscas e jornalismo em quarto lugar.

Por fim, o evento que apresentou uma série de estatíscas também deixou uma questão: como fazer para acompanhar e mensurar toda a propaganda que se alastra rapidamente pelas redes sociais? O mercado ainda não tem a resposta definitiva para isso.

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