Marketing

Intel muda posicionamento de marca

Marca escolhe o Brasil para lançar campanha regional, focada na conexão emocional

Com as mudanças, a Intel pretende se aproximar cada vez mais do consumidor final e começa o movimento no Brasil (Justin Sullivan/Getty Images)

Com as mudanças, a Intel pretende se aproximar cada vez mais do consumidor final e começa o movimento no Brasil (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2011 às 09h48.

Dão Paulo - Saem os cientistas e as peças dubladas, entra a produção nacional e o tom emocional. Com as mudanças, a Intel pretende se aproximar cada vez mais do consumidor final e começa o movimento no Brasil, estreando sua primeira campanha regional – o que deve se tornar comum ao redor do mundo a partir de 2012, apesar de não serem abolidos os esforços de comunicação globais.

“Nos últimos tempos, a Intel está evoluindo a abordagem de sua campanha, tirando o foco do produto e colocando-o nas possibilidades que ele proporciona”, explicou Duda Bastos, diretora de marca e comunicação da Intel.

Segundo a executiva, a reestruturação da proposta da marca é mundial. O Brasil, porém, será o primeiro a receber uma campanha baseada nela – especialmente pela relevância do mercado regional para a empresa.

“Na América Latina, a gente tem uma oportunidade um pouco diferente. O Brasil apresenta um enorme crescimento e precisava de uma abordagem específica”, reforçou Duda, destacando que o País é o terceiro mercado de maior relevância para a Intel, atrás apenas de Estados Unidos e China.

Elaborada pela DM9DDB, a campanha será composta por dois comerciais, além de anúncio, material de ponto de venda, o hotsite http://www.solteasuaimaginacao.com.br e um aplicativo para o Facebook, todos baseados na assinatura “Quando o processador é Intel, a sua imaginação não tem limites”.

Os filmes mostram situações em que a tecnologia torna-se canal para uma interação muito mais emocional entre duas pessoas, como o rapaz apaixonado que, sem talento para tocar instrumentos, faz uma serenata com a ajuda de seu notebook e o pai que, trabalhando até tarde, canta para o filho dormir graças a um vídeo chamada.


“As campanhas adaptadas geralmente causam certo distanciamento, se mostrando mais frias. A gente precisava deixar a marca mais próxima das pessoas, gerar grande conexão emocional.

Antes, posicionávamos a Intel como líder de tecnologia. Agora, queremos falar o que cada um pode fazer com ela, mostrar que é possível imaginar o que quiser e conseguir realizar, com a marca, uma experiência bacana”, analisa Moacyr Netto, o “Moa”, diretor de criação e convergência da DM9DDB.

Um dos principais reforços para exemplificar a nova fase da Intel, seu aplicativo no Facebook pretende ilustrar, inspirado na geração de elos emocionais, como a tecnologia pode unir pessoas. “Com a ferramenta, você conecta seu perfil ao de alguém com quem você tenha uma relação de amizade ou romance, dizendo quando vocês se conheceram.

A partir daí, os dados são lidos separadamente e juntos no final, transformando as informações em um trailler como os de cinema, com direito a locução, trilha, tudo o mais personalizado possível”, detalhou Moa.

De acordo com o diretor de criação, os filmes pretendem impactar e emocionar, enquanto a internet reforça a conexão e a materialização da atitude da marca. Já os anúncios herdam um pouco da antiga postura da Intel, trazendo informações relevantes sobre a capacidade técnica de seus processadores.

Apesar das diferenças, porém, ele garante que a convergência é total. “Todas as partes são individuais, passam uma mensagem completa, mas ver toda a campanha forma um ciclo sólido e verdadeiro”, pontuou Moa.

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