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Indústria cinematográfica reavalia eficácia de comerciais de TV

Consumidores entre 12 e 34 anos gastam mais tempo na internet, com videogames, e utilizando telefones celulares

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h55.

As maciças campanhas de publicidade na televisão para promover filmes já não produzem os efeitos desejados. Parte essencial da fórmula para atrair público às salas de exibição, esse marketing agressivo está sendo reavaliado pelos estúdios depois de resultados fracos nesta temporada de verão nos Estados Unidos.

Segundo o americano The Wall Street Journal, o problema é que os alvos das blitze já perceberam a tática de transformar cada estréia em um verdadeiro evento, e não são mais sensibilizadas como antigamente. "Quando chega a hora da estréia, os freqüentadores de cinema não estão estimulados, mas simplesmente exaustos", reconhece Marc Shmuger, vice-presidente da Universal Pictures.

Agora, os marqueteiros buscam novas formas de preencher as cadeiras dos cinemas, priorizando a concepção de filmes que atraiam por si o maior público possível. Segundo a reportagem, os consumidores entre 12 e 34 anos, o principal público de cinema, gastam cada vez mais horas navegando e jogando pela internet e também utilizando seus aparelhos celulares.

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