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iFood celebra 120 milhões de pedidos mensais com campanha na Times Square

Em meio à chegada da chinesa Meituan ao Brasil, empresa reforça marca global durante a Brazilian Week e destaca crescimento além do delivery de comida

Painel do iFood na Times Square, em Nova York, celebra avanço da plataforma e diversidade de categorias no app durante a semana do Brasil nos EUA (Divulgação)

Painel do iFood na Times Square, em Nova York, celebra avanço da plataforma e diversidade de categorias no app durante a semana do Brasil nos EUA (Divulgação)

Juliana Pio
Juliana Pio

Editora-assistente de Marketing e Projetos Especiais

Publicado em 13 de maio de 2025 às 15h50.

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O iFood lançou uma campanha na Times Square, em Nova York, para comemorar a marca de 120 milhões de pedidos mensais nesta segunda-feira, 12. O volume representa um crescimento de 20% em cinco meses, desde que a empresa alcançou 100 milhões de pedidos em agosto de 2024.

A ação faz parte das comemorações da Brazilian Week, evento que reúne empresas e lideranças brasileiras em Nova York. A programação inclui a homenagem a Fabrício Bloisi, ex-presidente do iFood e atual CEO da Prosus, como “pessoa do ano” pela Câmara Brasileira-Americana de Comércio.

Três peças publicitárias serão veiculadas até o dia 18 de maio nos painéis de LED da esquina entre a 7th Avenue e a 43rd Street, das 10h às 2h da manhã (horário local), com inserções a cada três minutos. “Estamos muito felizes em poder celebrar esses dois grandes momentos durante a semana do Brasil em Nova York”, diz Diego Barreto, presidente do iFood.

Os vídeos destacam a nova fase do iFood como plataforma de conveniência multicategoria, com o slogan “iFood é tudo para mim”. Um dos conteúdos celebra os 120 milhões de pedidos e o impacto econômico da empresa, que movimentou 0,5% do PIB brasileiro em 2023, segundo levantamento da Fipe.

Outras duas peças apresentam a diversidade de categorias do aplicativo — de restaurantes a farmácias e pet shops — e a vertical iFood Benefícios, que oferece cartões com saldo para alimentação, mobilidade, cultura, entre outros. “Ir além do delivery de comida tem sido fundamental para a consolidação e crescimento do iFood como marketplace completo”, diz Barreto.

O executivo lembra que, quando foi criado, o aplicativo registrava 12 mil pedidos por mês. Hoje, além do volume de pedidos, a empresa também registra crescimento no faturamento em categorias como farmácia, que cresceu 61% em 2024. Os itens mais vendidos incluem medicamentos sem prescrição, desodorantes e fraldas infantis.

Desde 2019, o iFood vem diversificando suas entregas. Atualmente, opera em segmentos como mercado, bebidas, pet, conveniência e shopping. No último ano, essas novas categorias cresceram 50% em pedidos e faturamento.

O iFood Benefícios também tem ganhado espaço. A campanha “Vale pra Você”, lançada em abril, busca consolidar a vertical como parceira de empresas e seus colaboradores. “Em 2024, alcançamos um aumento de 24 pontos percentuais em reconhecimento de marca”, afirma Arthur Freitas, diretor-geral do iFood Benefícios.

Segundo Freitas, o cartão permite acesso a vantagens como cashback no app, saldo para diferentes finalidades e uso no Clube iFood. “Agora buscamos aprofundar essa relação com nosso público-alvo, dando voz a quem realmente utiliza nosso cartão de benefícios”, diz.

Entre os itens mais vendidos em 2024 no app, estão frutas frescas, refrigerantes e iogurtes no mercado; cervejas e vinhos na categoria de bebidas; rações secas e úmidas para cães e gatos no segmento pet; e produtos de maquiagem, colônias e hidratantes na seção de shopping.

Disputa do delivery no Brasil

O iFood escolheu a Times Square, em Nova York, para reforçar sua presença internacional num momento em que o mercado de delivery no Brasil ganha novos e poderosos concorrentes. A ação publicitária no coração de Manhattan acontece um dia após a chinesa Meituan confirmar um investimento de R$ 5,6 bilhões no país com o lançamento do serviço Keeta, que deve estrear nos próximos meses.

A ofensiva da Meituan, líder de mercado na China, se soma a outras movimentações relevantes no setor. A Didi, dona da 99, anunciou o retorno do 99Food com taxa zero para restaurantes, enquanto o Rappi prometeu investir R$ 1,4 bilhão no Brasil nos próximos três anos e isentar os parceiros da cobrança. As iniciativas colocam pressão sobre o iFood, que ainda detém cerca de 80% do mercado, mas opera com taxas entre 25% e 35%.

O Brasil, considerado estratégico para a Meituan, já conta com registro da marca desde 2020 e aparece como a próxima aposta internacional da empresa após Hong Kong e Arábia Saudita. Em meio a esse cenário competitivo, a campanha internacional do iFood sinaliza um movimento de reforço de marca voltado não apenas a consumidores, mas também a investidores e parceiros, diante de uma disputa que promete se intensificar.

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