Huggies: fraldas serão recicladas em projeto piloto (Huggies/Divulgação)
São Paulo – Para quem não tem filhos (às vezes, até para quem tem), fralda é tudo igual. A Huggies, fabricante do produto que pertence à Kimberly-Clark, porém, quer mostrar que não é bem assim.
A empresa, uma das maiores do setor, está investindo boa parte de seu orçamento em marketing para promover a categoria de "fraldas roupinha" (chamadas assim porque são vestíveis, como uma calcinha ou cuequinha para bebês) e lançou recentemente uma linha de modelos estampados, com edição limitada, para impulsionar as vendas.
Neste ano, 27% dos investimentos em mídia da Huggies foram destinados à essa categoria, patamar que deve ser mantido para 2020, afirma Macedo. Segundo a executiva, a praticidade de trocar o bebê é o que motiva a compra desses modelos, que custam de 10% a 15% mais caro que uma fralda comum.
A aposta tem uma boa razão: é a categoria que mais cresce no mercado de fraldas, explica Patricia Macedo, diretora da marca Huggies. "As vendas desses modelos já representam 6% da nossa produção e cerca de 10% de faturamento, com crescimento de mais de 40% ao ano", afirma a executiva. Nos EUA, por exemplo, o segmento já representa 17% em volume e 25% de valor nos últimos 12 meses", indica Macedo.
Para o próximo ano, a Huggies vai lançar outros modelos e acredita que outras empresas terão suas versões. "Será um movimento importante para toda a indústria", diz Macedo.