Ryan James Kamp, Pedro Del Priore, Paulo Martinez e Marcos Brabo, sócios da Diva (Lana Pinho/Divulgação)
Editora-assistente de Marketing e Projetos Especiais
Publicado em 19 de novembro de 2025 às 18h54.
Última atualização em 19 de novembro de 2025 às 19h00.
A Ginga, agência independente com 23 anos de atuação e clientes como Mercado Livre, JBS e Kopenhagen, reorganizou sua estrutura para ampliar o campo de atuação além da publicidade e operar como um ecossistema integrado de comunicação.
Como parte dessa mudança, a Diva, criada em 2017 como área dedicada à transformação digital e cultural, ganha um novo papel como consultoria especializada em foresight (leitura de tendências e projeção de cenários) e design de futuros (uso desses cenários no apoio a decisões estratégicas).
O grupo investiu R$ 2,5 milhões na expansão da unidade, que incorpora essas práticas ao planejamento de negócios. A projeção é que a Diva responda por 25% da receita da Ginga em três anos, com atuação no Brasil e no exterior.
“A nova Diva representa uma aposta em valor de longo prazo para negócios, cultura e meio ambiente. Queremos ser referência em transformação organizacional, design de valor intencional e práticas regenerativas, ajudando marcas a prosperar de forma sustentável e culturalmente relevante”, diz Pedro del Priore, CEO da Ginga.
Na prática, a consultoria vai ajudar empresas a identificar novas oportunidades e a transformar planejamento em resultados. Para isso, utiliza a metodologia proprietária FutureKind, baseada na criação de cenários e futuros possíveis, com foco em preparar marcas para lidar com mudanças e manter competitividade.
Desde 2017, a Diva vem apoiando empresas como Burger King, Grupo Soma e Even em projetos de transformação digital. Na nova etapa, amplia sua atuação para orientar organizações na migração de uma postura reativa para uma lógica de planejamento contínuo em um ambiente de negócios mais conectado e complexo.
“Vivemos um momento em que as empresas precisam repensar não apenas o que fazem, mas por que e como fazem. Propósito e lucro fazem parte da mesma estratégia. A Diva renasce para colocar essa visão em prática”, diz Del Priore.
A nova fase também marca a entrada do futurista Ryan James Kemp como sócio. Palestrante do TEDx e especialista em sistemas complexos e design regenerativo, ele atua com líderes e organizações no redesenho de estratégias, culturas e modelos de negócio voltados para sustentabilidade.
“Mais do que otimizar o que já existe, precisamos repensar a intenção dos sistemas que criamos”, afirma. “A Diva ajuda empresas a antecipar mudanças tecnológicas, culturais e comportamentais, construindo estratégias que unem inovação, resiliência e impacto positivo.”
A consultoria se posiciona na interseção entre estratégia, cultura e regeneração ambiental, com acompanhamento próximo e soluções práticas, uma combinação que busca ir além dos modelos tradicionais de consultoria ou design. “As marcas do futuro serão gentis com o futuro, lucrativas por design, alinhadas ao propósito e resilientes por natureza”, complementa Del Priore.
Com a metodologia FutureKind, a Diva conduz diagnósticos de coerência cultural, saúde organizacional e impacto socioambiental, apoiados por frameworks regenerativos, práticas de foresight e laboratórios estratégicos.
A reestruturação ocorre enquanto a Ginga projeta faturamento entre R$ 47 milhões e R$ 50 milhões em 2025. A agência reúne 120 colaboradores e atua com comunicação integrada, posicionamento de marca e campanhas multicanais.