Marketing

Garota questiona Papai Noel por estereótipo de gênero em campanha

Obra busca incentivar familiares a escolherem outras opções de presentes neste Natal visando quebrar esses estereótipos

Em “Querido Papai Noel”, pequena Laura narra suas frustrações com relação à presentes ao bom velhinho (Reprodução)

Em “Querido Papai Noel”, pequena Laura narra suas frustrações com relação à presentes ao bom velhinho (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2016 às 14h20.

De acordo com a Universidade de Cambridge, os brinquedos das crianças contribuem para o estereótipo social.

Muitos brinquedos como casinhas, fogões, se localizam em setores específicos para meninas nas lojas, assim como jogos de aventura, ferramentas de brinquedo e carrinhos ficam na área para meninos.

Tais comportamentos podem gerar preconceitos no futuro, como a mulher ter que tomar conta da casa, ou o homem ter que saber furar paredes ou dirigir melhor o carro.

Muitas vezes também, acaba limitando as escolhas profissionais, por isso se vê poucas mulheres na área de exatas como engenharia por exemplo.

Para combater esses rótulos, a ONG Bandeiras Brancas, que recentemente foi premiada em diversos festivais nacionais e internacionais de filme e propaganda, criou um spin-off de sua última campanha “Carta para Jack”.

Desta vez, em “Querido Papai Noel”, Laura narra suas frustrações ao velhinho, pois nos últimos anos ganhou apenas maquiagens, casinhas e fogões de brinquedo.

yt thumbnail

A obra, que foi baseada em situações do cotidiano, busca incentivar pais, mães, padrastos, madrastas, padrinhos e tios a escolherem outras opções de presentes neste Natal visando quebrar esses estereótipos.

Segundo a ONG Bandeiras Brancas, a campanha segue como “Carta para Jack”, com locução em inglês e legendas em português pois se trata de um problema global.

Essa matéria foi originalmente publicada no portal AdNews.

Acompanhe tudo sobre:ComerciaisCriançasNatalPresentes

Mais de Marketing

Aparência do conhecimento: como a IA vem criando uma epidemia de falsos especialistas

Empresário falido de 39 anos ficou milionário vendendo pedras como animais de estimação

Jovem de 29 anos de um bairro pobre de Londres ficou milionário ao vender sua empresa de marketing

Com Nestlé, BRF e Boticário na carteira, Grupo HÜK estreia mirando R$ 100 milhões em 2025