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1. Problemas inesperados
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1/12 (Divulgação/Adidas)
São Paulo - “Teria a Adidas previsto a mordida de Suárez?”, pergunta um usuário no Twitter. O motivo é o outdoor da
marca com o jogador uruguaio posando de dentes escancarados, e que desde a mordida que o retirou da
Copa virou ponto turístico e cenário de brincadeiras para torcedores no Rio.
A coincidência foi inesperada para a patrocinadora do atleta, que antes disso havia anunciado a suspensão de toda a publicidade com o jogador até o fim do mundial, numa tentativa de desassociar sua imagem à do atacante. Mas o barulho já acontecia espontaneamente nas ruas, e a medida saiu tarde demais - para o bem ou para o mal da empresa, pois há quem diga que o episódio ajudou a promover o anúncio da marca. Nem sempre as ações de marketing saem como o roteiro planejou, e a empresa de artigos esportivos é só a mais recente de uma lista grande casos duvidosos ao longo de 2014. Relembre alguns nas imagens a seguir.
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2. A piada da vez
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2/12 (Mario Tama/Getty Images)
Não deu tempo: no mesmo dia em que a Adidas anunciou que suspenderia as campanhas com Suarez, jogador do qual é patrocinadora, um outdoor com o atleta virou ponto de peregrinação no Rio. O anúncio com o uruguaio, que ironicamente aparece com os dentes escancarados, tornou-se cenário para torcedores que fingem serem abocanhados no braço ou no pescoço em Copacabana. Há quem diga, por outro lado, que o episódio garantiu exposição muito além do esperado para a marca.
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3. Um mascote odiado
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3/12 (Divulgação/McDonalds)
Em maio o McDonald’s introduziu Happy, o novo mascote da rede inspirado na caixinha do McLanche Feliz. A surpresa foi a reação negativa imediata que o personagem gerou no público adulto - as redes sociais se encheram de protestos contra o visual do desenho. Assustador, material para pesadelos e e apavorante foram características apontadas. Apesar da reação, a marca anunciou que não irá aposentar o mascote.
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4. Somos todos macacos?
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4/12 (Reprodução/Instagram/neymarjr)
Ocorrida em abril, a ação dividiu opiniões e dominou conversas no Brasil inteiro. Quando Neymar publicou uma foto, ao lado de seu filho, em apoio ao jogador vítima de racismo Daniel Alves, críticos acusaram a ação criada pela agência Loducca de “falta de espontaneidade”. O saldo ficou dividido entre uma enxurrada de críticas e a repercussão internacional através de prêmios, como no festival de publicidade Cannes Lions, que ocorreu neste mês.
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5. A foto falsa
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5/12 (Reprodução/Facebook)
Em sua página no Facebook, a marca BomNegócio.com publicou um post que deveria ser inocente - um casal de usuários que supostamente havia enviado uma fotografia em que comemoravam o carro novo comprado através do site. O problema? A foto foi retirada de bancos de imagens como Getty Images e ShutterStock. Imediatamente, a gafe virou meme e material para piada internet afora.
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6. Desastre "aéreo"
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6/12 (Reprodução/Twitter)
Era para ser só mais uma conversa costumeira de relacionamento com o cliente no Twitter. Mas a publicação no perfil oficial da US. Airways gerou o caos. Uma consumidora que reclamava de um voo atrasado foi respondida com uma imagem pornográfica e o erro da empresa, é claro, não foi perdoado pela internet. Alguns dias negros se seguiram para a imagem da marca, que ainda demorou mais de uma hora para apagar o tuíte original.
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7. O apelo sexual da Adidas
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7/12 (Reprodução / adidas.com/us)
A Adidas também passou por maus bocados com o lançamento de uma coleção sobre o Brasil no começo deste ano. Acusadas de incentivar o turismo sexual, as camisas tinham estampas como "Looking to score", que pode ser traduzida por "em busca dos gols", mas também é uma gíria que significa "pegar garotas". Ao lado, um desenho de uma mulher de biquíni. Por conta da recepção negativa, as vendas foram suspensas.
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8. Brasileiros ofendidos
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8/12 (Reprodução/Coolcat)
A grife CoolCat, da Holanda, precisou encaixotar uma linha de camisetas com a estampa da bandeira do Brasil ao lado da palavra "merda", em caixa alta. O lançamento virou alvo de protestos azedos de brasileiros nas redes sociais. Além do Brasil, outros países também ganharam estampas polêmicas. A bandeira da Inglaterra recebeu a inscrição "bastards", e a da Espanha foi associada à palavra "putas". A empresa se retratou em comunicado.
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9. Avon e as cobranças femininas
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9/12 (Reprodução/YouTube/AvonBR)
O tema da campanha Quilinhos, da Avon, era a conversa de uma mulher com sua imagem no espelho. Equilibrando broncas e elogios, a personagem discute os efeitos do exagero na comida na noite anterior. A marca não contava com a reação das internautas, que criticaram as cobranças e o que chamaram de “incentivo a paranoia feminina”. A Avon pediu desculpas e o vídeo foi retirado do ar.
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10. Photoshop vergonhoso
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10/12 (Reprodução/workthatmatters.blogspot.ca)
Depois de revistas e anúncios, a Target aumentou a lista de e-commerce que erram a mão do Photoshop. A loja de departamento distorceu de maneira vergonhosa a silhueta de uma modelo. Para alongar as pernas de uma jovem que aparece vestida de biquíni em sua loja virtual, a rede decidiu cortar entre as pernas da imagem. O erro gerou tanta repercussão que a empresa apagou o link e se retratou publicamente.
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11. Gafe da Apple e do New York Times
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11/12 (Reprodução/New York Times)
Um anúncio da Apple no jornal americano New York Times acabou protagonizando uma gafe com o acidente de avião da Malásia no começo deste ano. A versão para tablet do veículo destacou uma propaganda da marca com um homem usando o iPad Air embaixo d’água. Na mesma página, a notícia do desaparecimento do avião da Malaysia Airlines no mar acabou gerando desconforto, apontado por internautas. Ambas as marcas pediram desculpas.
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12. Aproveite e veja também: Os 10 anúncios mais populares da Copa - até agora
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12/12 (Reprodução/YouTube/Activia)