Marketing

Final da Copa vira cenário ideal para a Adidas

A bola da final da Copa e os uniformes da Alemanha e Argentina são produzidas pela Adidas e terão todos os holofotes na final de domingo

Adidas está presente na camisa da Alemanha e Argentina, seleções que irão se enfrentar no domingo (Reprodução)

Adidas está presente na camisa da Alemanha e Argentina, seleções que irão se enfrentar no domingo (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2014 às 17h55.

São Paulo - A Copa do Mundo de 2014 ficou marcada por jogos emocionantes e grandes clássicos do futebol mundial. Entretanto, outra disputa, fora das quatro linhas, era também muito aguardada no mundo dos negócios e do marketing esportivo: Nike versus Adidas.

Enquanto a marca americana estampava a camisa da maioria das grandes seleções do mundial, a alemã tinha como vantagem ser a patrocinadora oficial da FIFA e da Copa do Mundo, o que limitou bastante as ações da concorrência, impossibilitada de explorar qualquer ativo e sequer mencionar termos como Copa, por exemplo.

As campanhas têm um mote muito parecido e ressaltam o conceito de risco, um aditivo essencial para quem sempre toma a iniciativa do jogo na busca pela vitória. Enquanto a Nike apostou no slogan Arrisque Tudo, a Adidas criou o Tudo ou Nada.

Curiosamente, na fase semifinal, duas seleções de cada uma delas estavam presentes. Acontece que Brasil e Holanda, ambas vestidas pela Nike, ficaram pelo caminho e abriram espaço para o cenário ideal sonhado pela marca alemã: um grande clássico mundial, com o seu melhor jogador (Messi) e sua melhor seleção de sempre (Alemanha).

Em linhas gerais, mesmo antes do grande jogo, os números já favoreciam a estratégia da Adidas. Ainda no meio do mundial, Herbert Hainer, presidente executivo da empresa, anunciou que o grupo bateu todos os seus recordes de venda na categoria futebol: 2 bilhões de euros.

Outro detalhe: a bola da final da Copa (Adidas) também é objeto de desejo e vai monopolizar os holofotes no Maracanã, no próximo domingo (13).

Resta saber como a marca pretende capitalizar essa soberania no momento mais esperado do futebol mundial nos últimos quatros anos.

E se ao final de tudo, a Adidas vai conseguir bater a Nike no Share of Mind da edição de 2014 da Copa do Mundo. Afinal de contas, é para isso que vale todo o esforço e investimento.

Para finalizar, mais um fator interessante; mesmo com toda a imprevisibilidade do futebol, as coisas deram certo para a marca. Ao olhar o vídeo abaixo, o principal lançado antes da Copa, você vai perceber o destaque dado a Argentina e Alemanha, os protagonistas da grande final.

Uma sinergia quase profética.

//www.youtube.com/embed/Eu1BFo0ZqUY

Acompanhe tudo sobre:AdidasCopa do MundoEmpresasEmpresas alemãsEmpresas americanasEsportesFutebolMarcasNikePatrocínio

Mais de Marketing

Como as empresas de mídia estão tentando atrair novos anunciantes

Black Friday 2024: quanto tempo duram os descontos?

Burger King envia Pix para milhões de consumidores em ação de Black Friday

The Town 2025: Eisenbahn substitui Heineken como cerveja oficial do festival em São Paulo