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"Empoderamento feminino é clichê constrangedor", diz Olivetto

Em entrevista dada à BBC Brasil nesta segunda-feira (24), o presidente da W/McCann causou polêmica ao falar sobre o "politicamente correto"

Washington Olivetto: "Empoderamento feminino se pratica, não se prega" (Divulgação/Endeavor/Endeavor)

Washington Olivetto: "Empoderamento feminino se pratica, não se prega" (Divulgação/Endeavor/Endeavor)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2017 às 17h24.

Em 1978 Washington Olivetto mudou o cenário da publicidade para produtos de limpeza ao apresentar o “Garoto Bombril”, um personagem sensível encenado pelo ator Carlos Moreno.

Nove anos depois, o criativo conquistou prêmios no mundo inteiro ao lançar o filme “Meu Primeiro Sutiã” para a Valisere.

Agora, décadas depois, o publicitário gera controvérsias nas redes sociais ao falar sobre mulher.

Em entrevista dada à BBC Brasil nesta segunda-feira (24), o presidente da W/McCann dispara que “Empoderamento feminino" é um clichê constrangedor.

"O empoderamento feminino está participando de qualquer reunião. Empoderamento feminino se pratica, não se prega. Ele já existia na (campanha) Valisere Primeiro Sutiã. Existia no Garoto Bombril", afirma, dizendo que há causas oportunas e outras oportunistas. 

Além disso, o paulistano de 65 anos explicou “... Por que Porsche é melhor do que mulher que, diga-se de passagem, é excelente? É como um teorema. Há uma comprovação”.

Segundo ele, o carro é melhor, pois se você tiver dinheiro pode ter mais de um, é possível vendê-lo quando não quiser mais e finaliza defendendo que todo homem dono do automóvel tem mulher, mas o contrário nem sempre acontece.

Com declarações desse teor e a defesa de um ponto de vista sobre o universo feminino baseado em cases como o do cigarro Charm dos tempos de “Leila Diniz, o tesão do planeta da época”, o cânone da propaganda brasileira deu o que falar na internet.

Confira a repercussão em alguns posts no Facebook e Twitter:

Este conteúdo foi publicado originalmente no site da AdNews.

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