Redatora
Publicado em 23 de abril de 2025 às 14h57.
Em um cenário em que consumidores esperam mais do que produtos e serviços, o marketing cultural emerge como uma das frentes mais relevantes para posicionamento de marca e crescimento de resultados.
Mais do que ações promocionais pontuais, trata-se de uma estratégia consistente e alinhada ao propósito empresarial – e que deve ganhar força em 2025.
A proposta é clara: apoiar a cultura, fomentar a economia criativa e, ao mesmo tempo, gerar valor simbólico e mercadológico para a marca. Isso pode acontecer por meio do patrocínio de um festival de música, da viabilização de uma exposição de arte contemporânea ou até de ações em comunidades periféricas.
O importante é o alinhamento entre o que a marca defende e o que a iniciativa representa.
Autenticidade, representatividade e propósito definem as preferências de consumo.
Segundo dados da Accenture Strategy, 79% dos consumidores brasileiros querem que as empresas se posicionem em relação a assuntos importantes, envolvendo áreas como sociedade, cultura, meio-ambiente e política. Esse comportamento reconfigura o papel da cultura no universo das marcas[/grifar]: não é apenas uma oportunidade estética ou promocional — é um vetor estratégico.
A diferença entre patrocinar e se envolver culturalmente está na intenção e na execução. Marcas que enxergam o marketing cultural como extensão de seu propósito conseguem construir um legado.
Alguns exemplos de marcas que utilizam dessa estratégia são:
Marcas conectadas a causas culturais geram vínculos autênticos e relevância duradoura.
Ao acompanhar projetos culturais, empresas se mantêm criativas e em sintonia com tendências socioculturais.
O marketing cultural movimenta a economia criativa e fortalece a reputação de forma sustentável.
Para profissionais de marketing, comunicação e branding, entender e aplicar o marketing cultural é uma competência estratégica.
Não se trata apenas de planejar campanhas, mas de atuar como agentes de transformação dentro das empresas.Dominar essa habilidade requer repertório cultural, compreensão de contextos sociais e capacidade de traduzir valores em ações relevantes. O marketing cultural exige visão de longo prazo e articulação com artistas, produtores e comunidades.
O marketing cultural demonstra que cultura não é só entretenimento: é plataforma de marca, ferramenta de diferenciação e canal de significado. Em tempos de excesso de informação, comunicar com verdade e propósito é o que garante relevância.
Para marcas e profissionais que desejam crescer de forma sustentável e conectada à sociedade, investir em cultura não é mais uma escolha. É uma necessidade estratégica.
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