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CR7 rompe o silêncio e diz que teve "relação completamente consentida"

Veículos da imprensa publicaram extratos de um suposto acordo que o jogador teria assinado com a vítima

Cristiano Ronaldo: caso envolvendo o atacante teria acontecido há quase dez anos nos EUA (Emilio Andreoli/Getty Images)

Cristiano Ronaldo: caso envolvendo o atacante teria acontecido há quase dez anos nos EUA (Emilio Andreoli/Getty Images)

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AFP

Publicado em 10 de outubro de 2018 às 17h47.

O atacante português Cristiano Ronaldo, acusado de estupro nos Estados Unidos, teve uma relação "completamente consentida", segundo nota emitida por um dos advogados do jogador e publicada nesta quarta-feira, 10, pela imprensa portuguesa.

"Ronaldo se vê obrigado a romper o silêncio", começa explicando Peter Chirstiansen, advogado do atacante da Juventus em comunicado. Cristiano Ronaldo "nega firmemente todas as acusações (...). O que aconteceu em Las Vegas em 2009 foi completamente consentido", completou o advogado.

O jogador português está no olho de um furação midiático devido às acusações de estupro nos Estados Unidos, um caso que teria acontecido há quase dez anos.

Cristiano havia já "firmemente" desmentido estas acusações chamando o estupro de "crime abjeto". Mas, desde então, alguns veículos da imprensa publicaram extratos de um suposto acordo que o jogador teria assinado com a vítima.

"Cristiano Ronaldo não nega ter aceito fechar um acordo", mas "os documentos que supostamente contêm declarações do senhor Ronaldo e que foram reproduzidos na imprensa são pura invenção", disse o advogado do jogador.

"Este acordo não constitui uma confissão", continuou Christiansen, destacando que "Ronaldo se limitou a seguir os conselhos dos assessores para por fim a acusações escandalosas contra ele" e que "arruínam sua reputação".

"Infelizmente, ele está agora envolvido em um tipo de processo muito comum nos Estados Unidos", continuou, lamentando que, ao noticiar essas informações, a imprensa esteja participando de uma campanha de "difamação".

"Ronaldo confia em que a verdade prevalecerá" e que as leis do estado de Nevada "serão respeitadas", concluiu Christiansen.

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