Marketing

Consumo masculino: o que muda dos 20 aos 60 anos

Shopper Experience avalia hábitos de consumidores de acordo com a faixa etária

Pesquisa ajuda a desmitificar o fato que o homem não liga para consumo, marca e não tem desejo por compras (Stock.xchng)

Pesquisa ajuda a desmitificar o fato que o homem não liga para consumo, marca e não tem desejo por compras (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2011 às 15h10.

São Paulo - Dia 15 de junho, Dia do Homem. A data é pouco conhecida no Brasil, mas ela existe e foi criada na Rússia, pelo ex-presidente Mikhail Gorbachev.

No Brasil, lojistas ainda não conseguiram aproveitar a celebração como ocorre com outras comemorações sazonais. Pode ser que nem venha a pegar, mas pelo menos há quem esteja disposto a estudar os hábitos dos homens.

No caso, a Shopper Experience, empresa presidida por Stella Kochen Susskind, que introduziu no país nos anos 90 a avaliação do atendimento ao consumidor por meio do “Cliente Secreto”, na qual ela usa clientes com hábitos efetivos de compras, que vão a lojas em dias e horários diferentes para avaliar a experiência de compra e os diversos aspectos do local.

A Shopper conduziu uma pesquisa qualitativa com 30 homens das classes A, B e C, entre 20 e 60 anos de idade. Entre as diferenças apresentadas por faixa etária, o estudo mostrou que aos 20 anos o homem busca por tecnologia e acessórios masculinos; aos 30, produtos ligado à beleza e ao bem-estar; aos 40 anos, o homem compra apenas o necessário, mas novidades tecnológicas estão no topo das compras; aos 50, o interesse é valorizar detalhes do produto a ser comprado e do atendimento prestado; e, aos 60 anos, o consumidor é objetivo e compra somente o necessário.

Segunda Stella, a pesquisa ajuda a desmitificar o fato que o homem não liga para consumo, marca e não tem desejo por compras.

“Muitos homens até dizem isso, mas nem sempre é verdade. E é bacana saber que os homens estão mais vaidosos e que passam por fases distintas dos 20 aos 60 anos – primeiro se consideram formadores de opinião, depois amadurecem e se enxergam como lançadores de tendência e, por fim, se tornam mais objetivos e priorizam o conforto ao status”.

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