Consumidores testam o iPhone 4, da Apple: quatro de cada 10 compradores atendidos por vendedores equipados com dispositivos móveis tiveram melhor experiência de compra (Feng Li/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 24 de janeiro de 2011 às 13h36.
São Paulo - Os consumidores estão mais informados do que os vendedores das lojas. Pelo menos é o que diz a última edição da pesquisa mundial sobre compras de fim de ano, realizada anualmente pela Motorola Solutions. O estudo indicou que 55% dos varejistas pesquisados acreditam que, no período de festas de 2010, os clientes tiveram acesso a mais e melhores informações que as equipes dos pontos de venda.
O resultado seria consequência da crescente disponibilidade de ferramentas de compra online e aplicativos para telefones móveis que permitem comparar preços e ter acesso a descontos e redes sociais. O levantamento indica ainda que os varejistas que não investem em tecnologia poderão ter seus negócios prejudicados: 28% das pessoas que visitaram alguma loja teriam deixado de gastar US$ 132, em média, por problemas relacionados ao atendimento no ponto de venda, à falta de produto e de atendentes e às longas filas para pagar.
Por outro lado, quatro de cada 10 (43%) compradores atendidos por vendedores equipados com computadores móveis portáteis afirmaram que o dispositivo melhorou sua experiência de compra. A pesquisa também indica que a maioria dos varejistas (87%) acredita que os consumidores podem encontrar facilmente uma melhor opção, por isso a importância do acesso à informação em tempo real.
Além disso, 39% dos clientes que utilizam smartphones deixaram a loja sem fazer nenhuma compra e seus dispositivos móveis foram determinantes nessa decisão: 12% consultaram online os preços em outras lojas e 8% verificaram a disponibilidade dos produtos em outros estabelecimentos. Quase 25% dos pesquisados disseram ainda que concluíriam suas compras em lojas com terminais de pagamento portátil e 9% afirmaram que utilizariam seu próprio telefone móvel para escanear itens e processar o pagamento sem a ajuda de um vendedor.