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Conar julga caso da Diletto e recomenda alterações

Polêmica começou após reportagem de Exame sobre o storytelling das empresas


	Picolés da Diletto: marca foi julgada pelo Conar
 (Michael Melo/EXAME)

Picolés da Diletto: marca foi julgada pelo Conar (Michael Melo/EXAME)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 12 de dezembro de 2014 às 10h46.

São Paulo - O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) julgou hoje (11) os casos da Diletto e da marca Do Bem (dos sucos), envolvendo polêmicas de storytelling.

Para refrescar a memória: consumidores reclamaram em novembro, após reportagem de Exame, que a história sobre o tal avô italiano sorveteiro, contada pela Diletto, era totalmente inventada.

A Do Bem também foi criticada por falar que sua matéria-prima vinha de pequenos agricultores - quando usa, sim, um grande processador comum no mercado, a Brasil Citrus.

À decisão de hoje: o conselho julgou, por maioria dos votos, que a Diletto deve mudar a sua comunicação. O Conar recomendou que a marca deixe explícito em suas campanhas que a história sobre sua origem não é verídica.

Já sobre a Do Bem, o órgão arquivou a representação, julgando que os questionamentos feitos sobre a empresa não foram suficientes e satisfatórios.

Essa é primeira vez que o Conar julgou casos envolvendo a técnica de storytelling na comunicação de marcas.

As duas empresas ainda podem recorrer.

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