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Comercial critica Doritos por contribuir com desmatamento

A campanha da SumOfUs critica a Pepsico, que produz os salgadinhos Doritos

Comercial de ONG critica Doritos: alerta para desmatamento (Reprodução)

Comercial de ONG critica Doritos: alerta para desmatamento (Reprodução)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 20 de janeiro de 2015 às 11h02.

Última atualização em 7 de fevereiro de 2018 às 16h55.

*atualizado em 20/01 às 12h

São Paulo - Um comercial fake do Doritos (na verdade de uma ONG) está polemizando nos Estados Unidos às vésperas do Super Bowl.

A campanha da SumOfUs critica a Pepsico, que produz os salgadinhos Doritos, por contribuir com o desmatamento das florestas tropicais e, consequentemente, contribuir para a extinção de diversas espécies.

É que a empresa usa mais de 427 mil toneladas de óleo de palma anualmente para fabricar seus snacks, o que a ONG associa à destruição das florestas tropicais no mundo.

No comercial, um casal constrói a relação com Doritos. Do primeiro encontro ao casamento, a comida está presente na vida deles.

Parece um engraçado comercial da própria marca. Até chegarmos à última cena, quando entendemos do que se trata.

O vídeo foi batizado de "A Cheesy Love Story - The Ad Doritos Don't Want You to See" ("Uma história de amor cheia de queijo - O comercial que o Doritos não quer que você veja").

Confira:

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A PepsiCo, depois do vídeo, respondeu oficialmente ao SumOfUs. Leia a nota na íntegra:

"Não é surpresa que a contínua descaracterização pela SumOfUs dos nossos compromissos relacionados com o óleo de palma seja falsa e contrarie a resposta positiva que nossas políticas receberam de organizações especializadas nessa área. A PepsiCo reafirma que está absolutamente comprometida com a meta de utilizar 100% do óleo de palma sustentável em 2015 e com desmatamento zero em nossas atividades e de nossos fornecedores. Esta última peça de relações públicas, com foco em ficção em lugar de fatos, não contribui para a promoção do diálogo ou promove mudanças positivas. Nós consideramos nossas políticas eficazes e continuaremos a apoiá-las".

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