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Comercial cria loja de armas em Nova York e choca clientes

Campanha contra o armamento criou uma loja fictícia de armas em bairro nobre de Nova York

Campanha contra o armamento nos EUA: reações de choque (Reprodução)

Campanha contra o armamento nos EUA: reações de choque (Reprodução)

Guilherme Dearo

Guilherme Dearo

Publicado em 20 de março de 2015 às 20h16.

São Paulo - O comercial mais falado da semana nos Estados Unidos colocou o dedo em uma ferida profunda e dolorida: a questão do porte de armas.

A própria constituição americana assegura, aos cidadãos do país, o direito de ter e portar armas. Ainda que haja restrições que variam conforme o estado, não faltam lojas espalhadas pelo país especializadas em armamentos e munições.

Mas o United States to Prevent Gun Violence, que luta para provar que ter armas não torna sua casa ou sua cidade mais segura, resolveu enfrentar essa realidade.

No vídeo "Guns With History", a agência de publicidade Grey NY criou uma loja de armas no coração de Nova York, no Lower East Side em Manhattan.

Logo de cara, a campanha mostra que 6 entre 10 americanos consideram que ter armas aumenta a segurança, mas as estatísticas provam o oposto: ter uma arma em casa aumenta as chances de suicídio, homicídio e tiro acidental.

Para deixar as coisas ainda piores, a loja trazia marcações perturbadoras: cada arma era etiquetada para certa finalidade: "feita para tiro não-intencional", "feita para suicídios", "ideal para assassinatos em massa", entre outros.

As etiquetas ainda traziam as histórias tristes e chocantes por trás de cada pistola ou rifle. Uma delas foi de Adam Lanza, um jovem que matou 28 pessoas na escola Sandy Hook em 2012. 

Todo o ambiente era filmado para ver a reação dos clientes curiosos.

Confira a reação das pessoas:

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