Em dezembro do ano passado, Endrick assinou acordo de cinco anos com a Neosaldina. (Reprodução/Neosaldina)
Editora-assistente de Marketing e Projetos Especiais
Publicado em 19 de fevereiro de 2024 às 18h47.
Última atualização em 27 de março de 2024 às 10h46.
O atacante Endrick, do Palmeiras e da seleção brasileira, apareceu pela primeira vez na televisão como garoto-propaganda de uma marca neste domingo, 18. Embaixador da Neosaldina, medicamento para dores de cabeça, o atleta estrelou um comercial da empresa que foi ao ar durante o intervalo do Big Brother Brasil 2024, na TV Globo.
Com apenas 17 anos, Endrick tem escrito uma história bonita no esporte mais admirado do mundo. Depois de conquistar três títulos pelo Palmeiras (Campeonato Brasileiro, Supercopa e Campeonato Paulista) e ser convocado pela seleção brasileira principal, o jovem está entre os 100 atletas mais valiosos do planeta, com um valor estimado em € 82,7 milhões (R$ 445 milhões), segundo estudo feito pelo CIES Football Observatory, da Suíça.
Em dezembro do ano passado, Endrick assinou acordo de cinco anos com a Neosaldina. A empresa não informa o valor, mas diz que é o maior contrato já firmado na história da marca.
O filme estrelado pelo jorgador e divulgado em TV aberta sela o início das ações de publicidade, que visam dialogar com as gerações mais novas. A peça ainda será divulgada nas redes sociais, assim como outras da marca com o atleta como protagonista.
"A Neosaldina quer se conectar com a geração Z e o Endrick conversa com essa galera. Ele já tem uma comunicação mais digital, é mais desenvolvido e vem e traz toda essa leveza. Possui os valores da marca e está num momento de explosão", diz Carla Dias, diretora de marketing e comunicação da Cafehyna, equipe responsável por todas as campanhas e ativações de Neosaldina.
"O BBB é um espaço estratégico para a nossa comunicação. Devido à grande audiência e por tudo que o atleta representa, escolhemos esse timing para dar o start na parceria”, complementa.
Pesquisa da Associação de Clubes Europeus (ECA) trouxe uma nova visão sobre o futuro do futebol em relação à próxima geração de torcedores. Ao contrário da tradição de herdar paixões por clubes, os fãs atuais, entre 16 e 24 anos, demonstram uma inclinação maior em apoiar determinado time que tenha jogadores que os representam.
Segundo o estudo, a geração Z é caracterizada por torcedores ativos, comprometidos com questões sociais e ligados a jogadores específicos em vez de clubes. Esses novos admiradores estarão dispostos, inclusive, a mudar de time, caso o jogador favorito também troque.
Para Thiago Abreu, fundador da Agência Amithiva, não é de hoje que as marcas utilizam os patrocínios para construir relacionamentos com a base de seguidores dos atletas. "Os atletas são influenciadores importantes e podem inclusive faturar mais com patrocínios do que em contratos com os clubes."