Marketing

Coca-Cola e McDonald’s pedem reformas na Fifa

Dois grandes patrocinadores da Fifa e de Copas do Mundo aumentaram a pressão para que a entidade promova significativas reformas


	Sede da Fifa: Coca-Cola e McDonald's deixaram claro que estão profundamente infelizes na maneira com a qual a Fifa é administrada
 (©afp.com / Fabrice Coffrini)

Sede da Fifa: Coca-Cola e McDonald's deixaram claro que estão profundamente infelizes na maneira com a qual a Fifa é administrada (©afp.com / Fabrice Coffrini)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2015 às 21h19.

Miami - Dois grandes patrocinadores da Fifa e de Copas do Mundo aumentaram a pressão, nesta sexta-feira, para que a entidade mundial de futebol promova significativas reformas, em meio a um escândalo de corrupção que jogou uma grande sombra sobre o esporte. 

A Coca-Cola e o McDonald's deixaram claro que estão profundamente infelizes na maneira com a qual a Fifa é administrada e querem grandes mudanças.  

A intervenção dos patrocinadores acontece apenas poucos dias antes de uma importante reunião do comitê executivo da Fifa, na segunda-feira, que deve discutir tanto possíveis reformas quanto o cronograma para a eleição de um novo presidente no lugar de Joseph Blatter, que está no comando da entidade há 17 anos. 

A Fifa tem sido alvo de uma série de acusações na imprensa - e em livros - há anos. O escândalo tomou maiores proporções em maio, quando promotores norte-americanos indiciaram nove representantes do mundo do futebol, a maioria deles com cargos na Fifa, além de cinco executivos de marketing e transmissão, em acusações que incluem suborno, fraude, lavagem de dinheiro e estelionato. 

A Coca-Cola pediu que a Fifa, sediada em Zurique, apoie a criação de uma órgão independente para reformar sua estrutura de comando. “Escrevemos para a Fifa e pedimos que eles apoiem uma comissão independente para reformas”, disse uma porta-voz da empresa de bebidas nesta sexta-feira. 

O McDonald’s informou ter dito à Fifa que precisa “haver mudanças significativas para restaurar a confiança e a credibilidade tanto com os torcedores quanto com os patrocinadores”, salientando que os controles internos da entidade e sua cultura para seguir as regras “são inconsistentes com as expectativas que o McDonald’s tem em relação a seus parceiros de negócio no mundo.”

Acompanhe tudo sobre:EmpresasComércioEmpresas americanasBebidasAlimentaçãoMcDonald'sFranquiasRestaurantesFast foodCoca-ColaRefrigerantesFifa

Mais de Marketing

Pedras na Coca-Cola e elogios à Apple: o que os dois casos têm em comum

CEO do Cannes Lions vê risco de 'mediocridade em escala' com IA

Dove distribui sorvetes grátis com sabores inspirados em esfoliantes

Web Summit 2027: o futuro da inovação fala mandarim