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'Capitão Nascimento' entra na ação por desarmamento

Nascimento, interpretado pelo ator Wagner Moura, emprestou a voz ao vídeo da campanha, de 30 segundos, que será divulgado nas emissoras de rádio e televisão

Capitão Nascimento leva 96,93 milhões de reais (DIVULGAÇÃO)

Capitão Nascimento leva 96,93 milhões de reais (DIVULGAÇÃO)

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2011 às 20h12.

Brasília - O capitão Nascimento, herói do cinema brasileiro promovido a coronel em 'Tropa de Elite 2', será uma das estrelas da campanha do desarmamento, a ser iniciada na próxima sexta-feira em todo o País. Nascimento, interpretado pelo ator Wagner Moura, emprestou a voz ao vídeo da campanha, de 30 segundos, que será divulgado nas emissoras de rádio e televisão. A coleta de armas se estenderá até 31 de dezembro e o governo vai pagar de R$ 100 a 300 por arma devolvida, conforme o calibre.

O filme usa imagens da campanha de 2009, que mostra a trajetória de uma bala perdida, passando de raspão ao lado de crianças que brincam num parque, populares nas ruas. Moura dirá, com a firmeza de comando de seu personagem, que "não é à bala que se resolvem as coisas". O slogan da campanha é "Tire uma arma do futuro do Brasil".

A campanha, a terceira desde 2004, será lançada amanhã, às 10 horas, em solenidade na Prefeitura do Rio, pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o governador do Estado, Sérgio Cabral, e o prefeito Eduardo Paes, além de representantes dos entidades parceiras, como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e as ONGs Viva Rio e Instituto Sou da Paz. A segunda parte do evento será a incineração de mil armas apreendidas, no forno da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), às 12 horas.

Nas versões anteriores, mais de 550 mil armas foram recolhidas. Desta vez foram introduzidas modificações para dar agilidade e capilaridade à campanha. Na hora da entrega, o proprietário receberá um voucher para sacar o dinheiro no Banco do Brasil, num prazo máximo de 30 dias. Antes, o pagamento podia durar meses. O governo reservou R$ 10 milhões para as indenizações e conseguirá crédito suplementar se a adesão surpreender, segundo garantiu Cardozo.

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