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Campanha do LinkedIn mostra que só 32% das mulheres chegam a cargos de gestão no Brasil

Estudo da plataforma aponta barreiras para a ascensão feminina no mercado de trabalho e sugere medidas para ampliar a inclusão no mercado de trabalho

Ação do LinkedIn exibiu cadeiras vazias em espaços públicos para simbolizar a falta de mulheres em cargos de liderança (Photo by Justin Sullivan/Getty Images)

Ação do LinkedIn exibiu cadeiras vazias em espaços públicos para simbolizar a falta de mulheres em cargos de liderança (Photo by Justin Sullivan/Getty Images)

Juliana Pio
Juliana Pio

Editora-assistente de Marketing e Projetos Especiais

Publicado em 3 de abril de 2025 às 20h03.

Última atualização em 3 de abril de 2025 às 20h03.

O LinkedIn lançou uma nova campanha para destacar os desafios da ascensão feminina no mercado de trabalho e estimular práticas mais inclusivas. Segundo o estudo IWD Gender Data 2025, realizado pela plataforma, embora as mulheres representem 45% da força de trabalho no Brasil, apenas 32% delas ocupam cargos de gestão.

Para ilustrar a disparidade, a ação utilizou cadeiras de escritório vazias em espaços de grande circulação, simbolizando as posições que poderiam ser ocupadas por mulheres. Cada cadeira exibia um dado sobre a falta de representação feminina, chamando a atenção do público. O material foi registrado em vídeo e divulgado por criadores de conteúdo na plataforma.

A pesquisa aponta que, no ritmo atual, o Brasil levará 53 anos para atingir um nível adequado de equidade de gênero. Entre as soluções propostas está a contratação baseada em habilidades, que pode ampliar em seis vezes o alcance dos talentos femininos globalmente. No Brasil, essa prática poderia elevar a presença de mulheres em funções sub-representadas em 12%.

"Temos um grande espaço para avançar e para que empresas possam reequilibrar a presença feminina em indústrias historicamente masculinas, principalmente nas áreas de Tecnologia, Construção e Logística", diz Ana Claudia Plihal, head de soluções para talentos do LinkedIn Brasil. Segundo ela, setores onde as mulheres já são maioria, como Saúde e Serviços ao Consumidor, também poderiam se beneficiar da prática para ampliar a diversidade e fomentar a inovação.

Para reduzir essa desigualdade, o estudo sugere mudanças nos processos seletivos, com descrições de vagas focadas em habilidades em vez de experiências específicas. Também destaca a importância de programas de mentoria, incentivo ao aprendizado contínuo e valorização das lideranças femininas dentro das empresas.

Além disso, políticas de benefícios mais abrangentes, maior flexibilidade e suporte adequado podem tornar o ambiente corporativo mais inclusivo e favorecer o crescimento profissional das mulheres.

O vídeo da campanha e mais informações sobre a pesquisa estão disponíveis na plataforma do LinkedIn.

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