Marketing

Calvin Klein tem campanha proibida por sugerir violência

Anúncio estrelado pela modelo Lara Stone foi veiculado na Austrália

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2010 às 17h42.

São Paulo - Uma controversa campanha publicitária da grife americana Calvin Klein foi proibida nesta semana na Austrália por incitar cenas de violência. Estrelados pela top model Lara Stone, os anúncios da campanha de inverno 2010/2011 foram veiculados em todo o país, e mostram a modelo posando em fotos com três outros modelos. Lara Stone deita a cabeça no colo de um dos homens, que puxa seus cabelos, enquanto outro aparece por cima dela.

Para a Advertising Standards Bureau, instituição australiana que regulamenta os anúncios publicitários, a campanha da marca seria uma incitação de estupro e violência. O órgão confirmou uma série de queixas de mulheres que se sentiram agredidas pelo anúncio, e de homens, que se sentiram rebaixados pelas atitudes sugeridas pelas imagens.

Segundo um porta-voz da Advertising Standards Bureau, a campanha humilha homens e mulheres e faz parecer que mulheres são brinquedos: "O Conselho considera que, embora o ato representado pudesse ser consensual, o impacto global e a impressão mais provável é de que a cena sugere violência e estupro", disse ele Daily Mail.

Acompanhe tudo sobre:estrategias-de-marketingModaPublicidade

Mais de Marketing

Como o marketing de luxo constrói valor e desejo em tempos de transformação

O que a American Eagle ganhou com a campanha polêmica de Sydney Sweeney

Como o Amazonas tem aplicado a IA, Inteligência Ancestral, como estratégia de marketing

Confusão com podcasts vira vitrine para novas 'publis' de Camila Fremder