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Burger King quer "mostrar a beleza da comida real" com lanche mofado

Para o gerente de marketing da empresa, mofo mostra que "porque não temos conservantes artificiais, nossos produtos vão apodrecer"

Burger King: no Brasil, lucro da empresa caiu 62,1% em 2019 (Burger King/Divulgação)

Burger King: no Brasil, lucro da empresa caiu 62,1% em 2019 (Burger King/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2020 às 10h01.

São Paulo - A rede de fast food Burger King publicou um vídeo de um lanche mofado para anunciar que, até o final do ano, todos os restaurantes norte-americanos não servirão mais Whooppers com conservantes, corantes e aditivos.

https://twitter.com/BurgerKing/status/1230115099660124160

A mudança vem em um momento no qual as discussões sobre o fato dos hambúrgueres de fast foods não apodrecerem está aquecido, como é o caso do BK e do McDonald's.

Em 2018, para reverter a queda nas vendas, o Mc começou a remover ingredientes artificiais de seus lanches, como o propionato de cálcio e o benzoato de sódio. No fim do mesmo ano, a rede de fast food lucrou quase 6 bilhões de dólares, um crescimento de 14% se comparado a 2017.

Em entrevista para a publicação norte-americana Forbes, o gerente de marketing do Restaurants Brands International  — dono do Burger King —, Fernando Machado, afirmou que o hambúrguer mofado serve para "mostrar a beleza de comidas reais". "Nós queríamos mostrar que, porque não temos conservantes artificiais, nossos produtos vão apodrecer", diz.

No Brasil, o lucro do BK caiu 62,1% para R$ 48,5 milhões em 2019. Na quinta-feira (20), às 15h, os papéis ordinários da empresa (BKBR3) caíam mais de 7% no pregão da bolsa.

É de se pensar se, quando a estratégia dos "ingredientes de verdade" chegar ao Brasil, conseguirá servir de paraquedas para a empresa.

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