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Vanessa Barbosa
Publicado em 30 de outubro de 2018 às 15h15.
São Paulo – Não tem crise que segure o consumidor quando a Black Friday se aproxima. O evento de vendas anual que promete grandes descontos acontece dia 23 de novembro (sexta-feira).
Só no ano passado, os brasileiros gastaram 2,1 bilhões de reais nas compras, e devem desembolsar ainda mais na nova edição. É o que aponta um estudo da PayU, provedora global de serviços de pagamento online.
Segundo a pesquisa, seis em cada dez pessoas vão usar como principal forma de pagamento o parcelamento no cartão de crédito. E três em cada dez entrevistados pretendem gastar mais do que 800 reais
Se no ano passado, os itens mais desejados foram, em ordem de preferência, eletroeletrônicos, vestuário e eletrodomésticos, em 2018, smartphones e roupas dividem a atenção do público.
Com a festas de fim de ano chegando, 45% das pessoas afirmaram que vão aproveitar as promoções para comprar os presentes de Natal.
Onde os brasileiros vão comprar?
Em 2018, 61% dos entrevistados planejam comprar tanto em lojas físicas quanto na internet, ante 54% das pessoas que compraram apenas online no ano passado.
Segundo a pesquisa, 36% das aquisições online este ano devem ser feitas principalmente via dispositivos móveis (como smartphones), 19% alternarão entre computador e celular e 45% por desktop.
Isso mostra que o consumidor está cada vez mais multi plataforma, uma mudança que as marcas precisam acompanhar. Além de uma boa experiência de compra, os entrevistados afirmaram que encontrar uma oferta de um produto que não tem na loja física é o segundo fator mais relevante para optar pela compra online.
De olho em práticas abusivas
Marcas que não forem transparentes e quiserem aproveitar a data para aplicar “falsos” descontos podem ser dar mal. Preocupados com práticas abusivas, 97% dos consumidores afirmaram que costumam pesquisar os preços dos produtos antes de iniciar a Black Friday porque acreditam que as lojas costumam aumentar o valor do produto para fazer o desconto parecer maior.
A pesquisa ouviu 555 pessoas de todas as regiões do Brasil, sendo 52% mulheres e 48% homens. A faixa etária também foi ampla, mas os maiores grupos foram de 16 a 24 anos, com 31% dos ouvidos, e de 30 a 39 anos, com 25% deles. Sobre a classe econômica, foram 77% de C, D e E e 23% de A e B.